Durante a graduação no curso de Direito da Universidade Tiradentes, Douglas Gonçalves teve o primeiro contato com a pesquisa por meio das disciplinas de Metodologia Científica e Práticas Integradoras, além de eventos acadêmicos.
“O início da minha trajetória na pesquisa em Direito se deu com o projeto de Iniciação Científica, que desenvolvi sob a orientação da professora Gabriela Maia Rebouças. Auxiliei o professor Helder Goes, mestrando à época, com sua investigação sobre a proteção do patrimônio cultural das rendeiras de Divina Pastora/SE”, conta Douglas.
Nos últimos anos do curso, o egresso também participou do grupo de pesquisa Direitos Fundamentais, Novos Direitos e Evolução Social, sob a orientação dos professores Carlos Augusto Alcântara Machado e Clara Cardoso Machado Jaborandy. Já no mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos da Unit, sob a orientação do professor Fran Espinoza e co-orientação do professor Felipe Gómez Isa, da Universidad de Deusto, na Espanha, Douglas desenvolveu uma pesquisa sobre o direito à terra dos povos indígenas no Brasil.
“Desde o começo, o programa de mestrado abriu as portas para a internacionalização da minha trajetória acadêmica, por meio da parceria com a Universidad de Deusto, na Espanha”, comenta.
A temática investigada levantou discussões atuais no campo acadêmico e político sobre os direitos humanos dos povos indígenas e a proteção de seus territórios em âmbito nacional. A pesquisa recebeu financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes e culminou na publicação do livro “Direito à terra dos povos indígenas no Brasil: entre insuficiências e potencialidades”, pela editora Casa Leiria.
“A minha investigação foi centrada na questão dos direitos territoriais dos povos indígenas no Brasil e as pressões econômicas e políticas às quais suas terras estão expostas”, enfatiza.
No mês passado, Douglas Gonçalves foi contemplado com uma bolsa de estudos da Cátedra Unesco/Santander e aprovado para cursar o doutorado em Direitos Humanos na Universidad de Deusto, Espanha.
“No doutorado, a pretensão é dar continuidade à investigação sobre as causas e os efeitos das pressões econômicas, políticas e sociais que as terras indígenas sofrem, para compreender o fenômeno atual de paralisia nos processos de demarcação de terras indígenas”, destaca.
“Fazer doutorado no exterior significa expandir meus horizontes acadêmicos e pessoais”, finaliza Douglas.
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