Períodos de crise potencializam, entre outras coisas, o endividamento. No período da pandemia, por exemplo, o número de pessoas endividadas cresceu significativamente, e se recuperar financeiramente foi, para muitos, mais um desafio a ser superado. Mas, independentemente deste cenário de crise, há os chamados endividados crônicos. Se você identificou, saiba reconhecer sinais de que é preciso buscar apoio profissional.
Pessoas que não conseguem manter as contas em dia, que não têm controle dos próprios gastos. Gente que mesmo sabendo que não vai ter como arcar com compromissos, continua comprando e gastando desenfreadamente por meio de inúmeros cartões de crédito. Esse é um quadro preocupante e que demanda, de fato, ajuda profissional.
“Uma orientação básica é elencar as dívidas, colocar no papel para visualizar melhor e eleger prioridades. Feito isso, assim que possível busque quitar as dívidas com juros mais altos até chegar àquelas com juros menores. Por fim, neste processo de recuperação financeira, busque opções de renda complementar e por menor que seja o valor, crie uma reserva mensal”, orienta o economista e professor Josenito Oliveira, da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe).
Além de buscar a ajuda de um profissional da área de finanças, é essencial o apoio psicológico, já que o endividado crônico age por impulso e isso deve ser combatido por meio de um tratamento especializado. “Em casos onde a indisciplina financeira chega ao extremo e acaba prejudicando outras áreas da vida da pessoa, ou seja, desse endividado crônico, é fundamental o apoio psicológico, pois é preciso trabalhar o comportamento, que por vezes é compulsivo por compras e gastos sem pensar no amanhã”, ressalta Josenito.
Asscom | Grupo Tiradentes