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Escolha pelo EAD cresce entre alunos de acordo com o Bank of America

Considerada uma opção mais acessível, cursos EAD apresentam o preço como um fator de competitividade em países de renda média, como o Brasil.

às 22h42
Foto: Freepik
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Segundo um estudo realizado pelo Bank of America (BOFA), a tendência do mercado é de que a Educação a Distância (EAD) continue ganhando participação especial entre os alunos em cursos com menor ingresso, como Pedagogia, Negócios e Idiomas, que são mais sensíveis a preços. 

O estudo do Bank of America corrobora o crescimento exponencial do EAD, cuja participação de mercado dos ingressantes (sales share) em 2010 era de 20%, mas que alcançou 60% de participação em 2020, ultrapassando a captação dos cursos presenciais, segundo dados da Educa Insights.

“Em termos de quantidade de alunos, a proporção entre presencial e EAD é de 56% e 44% respectivamente.  Nesse âmbito, o Plano Nacional de Educação (PNE) prevê como meta que 33% de brasileiros de 18 a 24 anos estejam matriculados no ensino superior, e para alcançar esta meta é essencial a participação do EAD”, afirma o pró-reitor de marketing, vendas e relacionamento da Universidade Tiradentes (Unit), Luis Carlos Beltrami.

Considerada uma opção mais acessível que o ensino presencial, cursos EAD apresentam o preço como um fator de competitividade em países de renda média, como o Brasil. Mas a flexibilidade também conta. De acordo com um levantamento da Educa Insights, 39% dos alunos consideram o preço um fator decisório para a escolha do EAD, enquanto para 61% o maior benefício é poder estudar quando e onde quiser.

“Diversos cursos tiveram um crescimento muito grande no EAD, a exemplo de Pedagogia, Administração e Educação Física, enquanto que outros cursos relacionados a área de saúde, as quais demandam uma carga horária de atividades práticas muito grande, se consolidaram no modelo presencial, como Medicina. Portanto, há uma tendência crescente dos cursos com tickets mais baixos e menor necessidade de atividades práticas se consolidarem no EAD, enquanto cursos mais caros e que demandam mais aulas em laboratórios se tornem Premium”, explica o pró-reitor.

Tradicionalmente, o EAD atrai um perfil de estudantes diferente do ensino presencial: adultos já inseridos no mercado de trabalho e pertencentes às classes B e C. Entretanto, este cenário tem se expandido. Ano a ano, a idade média dos alunos diminui, o que indica a quebra de resistência entre gerações mais jovens.

Dados do INEP apontam que os estudantes acima dos 35 anos representavam 37% das matrículas em 2010, contra 29% em 2015. Ao mesmo tempo, o percentual de alunos entre 25 e 27 anos subiu 4 pontos percentuais no mesmo período, alcançando os 29% em 2015. O crescimento aponta para o aumento da aceitação das metodologias não presenciais, o que abre caminho para novos públicos e crescimento da demanda no setor. “A expectativa é que nos próximos anos a base do EAD ultrapasse a do presencial, se consolidando como possibilidade de atingimento do sonho de um curso superior para boa parte da população brasileira”, reitera.

Leia também: A expansão do EAD e as perspectivas para os próximos anos

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