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Trabalho de aluna de Designer Gráfico concorre ao Prêmio de Design Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin

O prêmio de Design Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin é dedicado a estudantes universitários e recém-formados de todo o Brasil e de qualquer área

às 14h15
O prêmio é dedicado a estudantes universitários e recém-formados de todo o Brasil e de qualquer área
Maria Beatriz, Fernando Marinho, Anne Caroline, Thaylon  Sávio
Maria Beatriz, Fernando Marinho, Anne Caroline, Thaylon Sávio
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Por Amália Roeder e Raquel Passos

A estudante do curso de Designer Gráfico da Universidade Tiradentes – Unit – Maria Beatriz Mendonça Oliveira está entre as selecionadas ao Prêmio de Design Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin. Seu projeto intitulado “Arrudeio” foi um dos 15 selecionados, dentre os 133 inscritos provenientes de 18 estados brasileiros e Distrito Federal. Os premiados receberão cinco mil reais para desenvolvimento do protótipo que será exposto a partir de 26 de março de 2020, no Instituto Tomie Ohtake, além de curso livre no exterior.

A ideia da premiação é promover diálogo do design com outros campos, instigando soluções para questões contemporâneas relacionadas ao nosso cenário social, político, urbano, habitacional, além de demandas tecnológicas. Nesta segunda edição, o tema central do Prêmio é “Circular”. A aluna do 70 período de Design Gráfico da Unit encarou o desafio de apresentar um projeto com sinônimo de deslocamento, uma espécie de circuito que tem a ver com suas raízes.

Para ela, museus, centros de cultura e galerias carregam riqueza cultural que precisam ser vivenciadas. “Desenvolvendo alguns trabalhos ao longo do curso, percebi que o sentimento da população aracajuana com a cultura local acontece de forma tardia ou geralmente não é algo muito próximo das pessoas. Por isso, durante o processo de definição do tema do TCC, levantei a problemática relacionada à baixa frequência da população nos prédios culturais do centro de Aracaju, que tanto promovem eventos gratuitos durante o ano todo”, explicou Maria Beatriz Oliveira.

Assim nasceu o aplicativo ‘Arrudeio’ – uma gíria local, que ganhou versão high-tec no projeto que incentiva a população a visitar os pontos centrais de Aracaju. “Arrudeio é um falar sergipano que está bastante presente em nosso dialeto e representa o objetivo principal do projeto: fazer as pessoas circularem pela cultura sergipana. Uma solução muito pertinente ao design para esse problema é facilitar o acesso da informação a respeito do quê, quando e onde acontecem as programações fixas e temporárias (sendo acervos, eventos) nas edificações culturais”, revelou Maria Beatriz Oliveira.

O projeto

A proposta do aplicativo é informar, orientar, organizar e ressignificar as informações relacionadas aos edifícios culturais existentes no centro de Aracaju por meio de mapas que estarão disponibilizados nas ruas do centro. Além de localizar os edifícios e disponibilizar informações secundárias, os mapas contarão com informações adicionais sobre a história de Sergipe.

Prestar informações históricas sobre cada prédio e sua programação cultural é um dos serviços do ‘Arrudeio’. “O app também irá proporcionar a possibilidade de criar circuitos pelos prédios de acordo com o tempo que o usuário tem disponível e suas preferências em relação aos assuntos que mais lhe interessam, abordados pelas instituições culturais”, relatou Beatriz Oliveira . 

O projeto está em fase de sinalização para o TCC e as experiências de usuários e interface do aplicativo estão sendo desenvolvidas com os co-autores Anne Caroline Vitor de Sá e Thaylon Sávio Lima Torres. O trabalho tem a supervisão do professor especialista em Design de Hipermídia, Fernando Marinho Fernandes Silva. 

“Tentar resolver problemas de design relacionados à Aracaju sempre foi uma das minhas metas. Espero que o projeto consiga solucionar da melhor forma, proporcionando uma relação mais firme entre os usuários do centro e suas instituições”, concluiu Beatriz.

Prêmio

Neste ano, o tema-desafio é “Circular”; em 2018 foi “Compartilhar”. O prêmio propõe que as ideias relacionem o design com outros campos como: arquitetura, biologia, engenharia, moda, tecnologia e ciências sociais.

Os selecionados receberão R$ 5.000,00 para desenvolvimento do protótipo que será exposto a partir de 26 de março de 2020, no Instituto Tomie Ohtake. Na abertura da mostra, serão anunciados os três premiados contemplados com bolsas de estudo em cursos livres de design no exterior.

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