A estudante do 11º período do curso de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit), Catarina Fagundes Moreira, é uma das nove selecionadas para a primeira turma do programa Clinical Experience Abroad: Clerkship for Medical Students. Nele, os alunos têm a oportunidade de fazer parte do internato na Rede de Clínicas do Cambridge Health Alliance (CHA) em Massachusetts, Estados Unidos.
Para Catarina, que chegou em Boston no último dia 05 de maio, e ficará por um mês, a experiência internacional será importante para sua formação. “Quando a oportunidade surgiu, nem pensei duas vezes antes de realizar minha inscrição. Acredito que a educação internacional é um dos nossos melhores caminhos para transformar ideologias em aspirações humanas, e senti que esse estágio agregará diversas transformações na minha formação acadêmica”, afirma.
A estudante de Medicina reconhece a oportunidade diferenciada que a Unit proporciona. “Ter a oportunidade de fazer um estágio em um hospital escola de uma das universidades mais renomadas do mundo que é Harvard, está sendo incrível e enriquecedor. A Unit é um marco em minha vida e agora, quase terminando este ciclo, posso dizer que ela está sendo fundamental no meu desenvolvimento como profissional e como ser humano”, declara.
A metodologia Problem Based Learning (PBL), trabalhada na Unit, tem o foco da aprendizagem baseada na resolução de problemas e foi um diferencial nessa experiência. “O ensino aqui é baseado no método socrático, ou seja, por meio do uso de pensamento crítico estimulado por perguntas e respostas e o PBL nos treinou para isso. Aqui nossos preceptores esperam que nós já tenhamos certo conhecimento sobre o que vai ser trabalhado para que façamos perguntas para eles, para sempre instigar e aprofundar o conhecimento”, ressalta.
Uma das atividades do Programa é a realização de atendimentos ao público. “A oportunidade de presenciar o sistema de saúde de Boston na prática, ou seja, realizar consultas médicas, desenvolve muito a nossa prática profissional. A maneira como a relação médico-paciente é estabelecida aqui, é algo que me surpreendeu positivamente. A maneira como os mestres, assim como os do Brasil, nos instigam, resultam em uma evolução no aprendizado e isso é engrandecedor”, destaca.
“Já consigo perceber várias mudanças em algumas das minhas opiniões. Hoje sei, por vivência, quais são os pontos positivos e negativos do sistema de saúde daqui e consigo comparar com o do Brasil. Dessa forma, entendo melhor os fatores que podem ser mudados ou mantidos em nosso sistema de saúde com o objetivo de melhorar o atendimento à população. Espero poder compartilhar minhas experiências e ideias em busca de um melhor exercício da Medicina”, conclui Catarina.
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