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Estudante realiza pesquisa para tratar lesão medular

A estudante de Fisioterapia realizou uma pesquisa para avaliar o efeito da nanoemulsão na recuperação tecidual dos músculos

às 13h48
Estudante de Fisioterapia, Laira Maria Matias Lisboa
Estudante de Fisioterapia, Laira Maria Matias Lisboa
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Com a finalidade de impulsionar, consolidar e aumentar as atividades de pesquisa científica a estudante do curso de Fisioterapia da Universidade Tiradentes (Unit), Laira Maria Matias Lisboa, participa do projeto sobre segredo tecnológico, intitulado como: “Avaliação do efeito da nanoemulsão na recuperação tecidual dos músculos em modelo experimental”.

O projeto vinculado ao Laboratório de Estudos Biológicos e Produtos Naturais (LBPN), também tem como integrantes a professora doutora Edna Aragão Farias Cândido, o doutorando Carlos Henrique da Silva Marcelino, a graduanda do curso de Fisioterapia, Ana Beatriz Teixeira Machado Rego.

De acordo com Laira, a pesquisa da Iniciação Científica (IC) é baseada no estudo para desenvolvimento de uma nanoemulsão para tratar lesão medular. “Atualmente o estudo trata ratos com esse tipo de lesão a fim de certificar segurança para no futuro tratar indivíduos. O estudo faz parte de uma linha de pesquisa desenvolvida no Laboratório de Estudos Biológicos e Produtos Naturais, Biotério e Laboratório de Nanotecnologia e Nanomedicina do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), envolvendo doutorando da Pós-graduação em Saúde e Ambiente da Unit”, explica.

A estudante explica que escolheu esse tema por se identificar com a área da Fisioterapia Neurofuncional. “Existe uma linha de pesquisa que envolve essa temática e fitoterapia nos laboratórios do ITP. Eu senti afinidade com a proposta do estudo, já que me possibilita aprofundar em pesquisar alterações no sistema nervoso. É gratificante vivenciar estudos que irão contribuir na melhora de indivíduos que têm essa lesão”, diz.

Iniciação Científica  

Os dados coletados durante a pesquisa são referentes ao que a nanoemulsão pode trazer de melhora na movimentação dos ratos e na diminuição da rigidez muscular decorrente de lesões do sistema nervoso, conhecida como espasticidade.

“É importante dizer que a lesão medular pode ser consequência de acidentes automobilísticos, violência urbana ou até mesmo quedas que podem trazer sequelas para o indivíduo. Algumas das sequelas da lesão medular são dor, formigamento, fraqueza no movimento e também a espasticidade. A espasticidade muscular é uma condição que afeta diretamente a movimentação de um indivíduo, o que pode dificultar a realização de movimentos como pentear o cabelo, comer, andar, e até mesmo se deslocar de um lugar para outro. Por isso, a pesquisa é importante para melhorar essa condição e consequentemente melhorar o dia a dia desses indivíduos”, destaca.

Após ser inserida na Iniciação Científica, enquanto ainda estava no 4º período do curso, Laira foi convidada pela professora Camila Dantas para participar do Grupo de Estudo em Fisioterapia (GEFIS) tendo como líder de grupo a professora Edna Aragão, as duas docentes a orientam na iniciação científica. “Em seguida, fui inserida em mais três Iniciações Científicas, dentre essas como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e voluntária, além de bolsista da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do estado de Sergipe (Fapitec) vinculada ao ITP”, conta.

A estudante relata como a Universidade Tiradentes colaborou para a produção desse trabalho. Segundo ela, oportunidades como essa são importantes para os estudantes que estão em busca de qualificação profissional durante a graduação.

“A Universidade Tiradentes colaborou brilhantemente oferecendo laboratórios e um corpo docente exemplar. Além disso, a Unit realiza um excelente trabalho no incentivo ao fomento da ciência. Gostei muito da experiência. Os estudantes que tiverem oportunidade e disponibilidade devem fazer parte de uma Iniciação Científica porque esses projetos abrem são importantes para sociedade, além de abrir caminhos para o conhecimento. Agora estou no 10º período do curso de Fisioterapia e continuo desenvolvendo pesquisa. Após concluir a graduação pretendo ingressar no mestrado e dar continuidade a pesquisa da qual sinto muito orgulho em fazer parte”, finaliza.

 

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