ESTUDE NA UNIT
MENU

Extensão passa a fazer parte dos currículos universitários

Grupo Tiradentes adapta toda a sua grade e inclui atividades dos seus projetos de extensão, que passam agora a compor 10% da carga horária dos estudantes

às 12h15
Compartilhe:

Os projetos de extensão desenvolvidos pelas universidades e faculdades, além de representarem uma prestação de um serviço à sociedade e mais experiência prática aos estudantes, também passarão a contar pontos importantes na formação curricular dos alunos. Uma resolução baixada em dezembro de 2018 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) determina que, até o final de 2022, todas as instituições de ensino superior do Brasil incluam os projetos e disciplinas de extensão nas grades curriculares das instituições, de modo que elas se equivalem a 10% dos currículos de cada curso. 

No Grupo Tiradentes, todos os currículos das suas Instituições de Ensino já estão adaptados e começaram a vigorar agora, no período 2021/1 (primeiro semestre), mas a primeira experiência com disciplinas inseridas nos projetos de extensão, baseadas nos novos currículos, será a partir do período 2021/2 (segundo semestre). “A curricularização da extensão trouxe pra dentro do currículo do estudante um componente chamado ‘experiência extensionista’. Então, o aluno vai ter que ter 10% da sua carga horária voltada à extensão”, explica o professor Marcos Wandir Nery Lobão, diretor de Educação Corporativa do Grupo. 

A adequação dos currículos para a inclusão das atividades ligadas aos projetos de extensão deve ser totalmente feita até o final de 2022, conforme a resolução do CNE, mas segue uma determinação já prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), elaborado em 2014 e usado pelo Ministério da Educação (MEC) que vale pelos próximos 10 anos. A regra garante que o aluno do ensino superior tenha em sua formação o seu aprendizado através dos projetos extensionistas. O processo foi preparado com a adaptação dos currículos aos projetos de extensão desenvolvidos em cada instituição, em um processo de revisão.

“Dentro do projeto que foi estabelecido pela VPA [Vice-Presidência Acadêmica], nós trabalhamos com a revisão dos currículos transformando-os em currículos corporativos. E aí entrou a hibridização e a curricularização, totalizando 10% da carga horária de cada curso destinada à extensão. E aí se criou esse componente curricular extensionista, onde todos os projetos vão ser aplicados a partir desse currículo, uma vez que nós temos prazo até o final de 2022 pelo MEC para poder implantar toda a curricularização na universidade”, acrescenta a professora Irinea de Salles Almeida Moura, gerente de operações acadêmicas do Grupo Tiradentes. 

O que muda

Na prática, a inserção da extensão no currículo fará com que todos os estudantes se envolvam diretamente com cada atividade de extensão mantida atualmente pelo Grupo. Em geral, elas oferecem serviços gratuitos à população e proporcionam atividades práticas aos estudantes, preparando-os para a realidade do mercado. Entre os serviços prestados, estão os núcleos de Prática Jurídica e de Apoio Fiscal, as clínicas Odontológica, de Psicologia e de Bebês, o Laboratório Central de Biomedicina, e os centros de Educação e de Saúde, entre outros. 

Agora, segundo Wandir, esses projetos vão agregar mais estudantes e, ao mesmo tempo, os alunos vão agregar a prática existente nos projetos aos estudos, além de exercitar um contato maior com o público externo. “Nós estamos falando é de uma escala onde todos nossos alunos vão vivenciar. E aí, eles vão carregar na sua formação essa interação com a sociedade. Ele já vai fazer pactos lá com a sociedade onde vai trabalhar e vai viver”, definiu. Já para Irinea, o estudante ganhará a chance de construir toda a sua especialização técnica, através das metodologias de projetos implantadas pela extensão. 

“O aluno é capaz de adquirir o conhecimento teórico, através das aulas, e vai saber fazer, ou seja, aplicar esse conhecimento identificando e diagnosticando um problema real dentro da sociedade. Ali, ele vai desenvolver uma solução. Então, o estudante passa pelos três momentos da aprendizagem, que é saber, saber fazer e fazer. Ali ele vai criando essa ilha dentro da sua formação acadêmica, construindo o seu portfólio de experiências dentro da própria academia e utilizando isso depois no mercado”, acrescenta a gerente.

Ascom | Grupo Tiradentes

 

Conheça mais nossos projetos: 

Unit Sergipe – https://portal.unit.br/institucional/extensao/
Unit Alagoas – https://al.unit.br/institucional/extensao/ e https://al.unit.br/servicos/
Unit Pernambuco – https://pe.unit.br/copex/sobre/ 

 

Compartilhe: