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"Fake News na saúde mata e quem ajuda a propagar acaba sendo cúmplice"

Para o professor do curso de Enfermagem da Unit, Luan Araújo, uma das melhores estratégias é eleger uma fonte de pesquisa mais confiável para buscar as informações. 

às 20h16
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Com uma enxurrada de informações por todas as partes, as pessoas têm se preocupado cada vez mais com as fake news. Com a pandemia do novo coronavírus, as notícias recebidas diariamente provocavam dúvidas a todo tempo.    

            

Com a distribuição deliberada e crescente de informações falsas via jornal impresso, rádio, televisão e principalmente mídias sociais, torna-se necessário estimular nas pessoas a necessidade de verificar se as notícias que recebemos diariamente são de fato verdadeiras”, comenta o professor do curso de Enfermagem da Unit, Luan Araújo.

 

“Com isso, a realização dessa validação antes de transmitir para outras pessoas quebraria um ciclo catastrófico, que tem provocado danos em diferentes áreas que vão desde a economia até a saúde da população, como foi possível identificar nos momentos mais críticos da pandemia”, acrescenta.

 

Para o professor da Unit, é preciso entender as consequências criadas pelas fake news. “O processo de desinformação tem impacto negativo na vida das pessoas, uma vez que alguém pode criar e disparar uma informação sem embasamento científico algum e, como consequência, a população deixa de acessar os serviços de saúde ao tomarem aquela notícia como verdadeira”, enfatiza. 

 

“Um exemplo está sendo a negativa para alguns tipos de vacinas ao identificarmos que mesmo com os principais cientistas apresentando através de estudos muito bem fundamentados que não tomar o imunizante disponível é muito grave, alguns preferem aguardar a “vacina ideal” de acordo com o que foi postado no “grupo da família”, isso é preocupante”, complementa.

 

Segundo o docente, as pessoas precisam se conscientizar que, embora não seja possível evitar a criação das notícias falsas, é necessário ter a responsabilidade das melhores estratégias para minimizar os danos causados por elas. 

 

“É bem verdade que este processo de desinformação através das Fake News gera muita insegurança, pois diante do bombardeio diário de informações é difícil saber se realmente é fato ou fake, assim um dos melhores é eleger nossa fonte de pesquisa mais confiável para buscarmos em determinado momento do dia as necessárias atualizações”, destaca. 

 

“Além disso, ao eleger a fonte, estamos realizando um importante exercício de fortalecimento e preservação da nossa saúde mental devido ao dano que tem causado na saúde das pessoas. Precisamos trazer esse tema para nossos espaços de discussão e rodas de conversas, além de colocar a mão na massa para mudarmos este cenário. A Fake News mata e quem ajuda a propagar acaba sendo cúmplice”, finaliza.

 

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