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Hanseníase: live abordou o estigma da doença.

O médico dr. Emerson Ferreira Costa foi convidado pelo polo Unit EaD de Lagarto para debater a temática em live.

às 15h53
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Na noite de ontem, 30, a Universidade Tiradentes, por meio do Polo Unit EaD, em Lagarto, realizou um encontro virtual com o Dr. Emerson Ferreira Costa. O convidado debateu a temática “Hanseníase: do estigma ao conhecimento” no Youtube da instituição de ensino.

“É com imenso prazer que estamos retornando ao canal da Unit com uma temática bastante interessante. Com a pandemia do novo coronavírus, outras doenças acabam caindo no esquecimento”, comenta a gestora do Polo, Roseli Mendonça Borges. 

“Essas outras patologias continuam entrando na residência das pessoas e, se não tratadas adequadamente, elas podem matar. Os números demonstram que o Brasil é o segundo maior país com números de casos da doença. Com o intuito de levar informação de qualidade, convidamos o doutor Emerson”, acrescenta. 

O médico é formado pela Universidade Federal de Sergipe, com especialização e mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado pela Universidade de São Paulo. “Sou daqueles que defendem a educação de uma maneira geral e, em particular, a educação em saúde, como forma de passar informação de qualidade”, declara o doutor Emerson.

“A hanseníase faz parte do que chamamos de doenças negligenciadas, assim como a tuberculose, a dengue e a malária. Isso no mundo inteiro. Falando especificamente da hanseníase, é uma doença infectocontagiosa crônica causada por uma bactéria, um bacilo, e acomete preferencialmente a pele e os nervos periféricos. Embora a gente saiba da possibilidade, a depender da sua forma, de ser uma doença sistêmica“, acrescenta.

“A doença, durante muito tempo, foi estigmatizada e, na história da humanidade, as pessoas eram isoladas da sociedade quando diagnosticadas com essa hanseníase. Nesse contexto, vale destacar que é uma doença que tem alta infectividade. Quer dizer, infecta muitas pessoas. No entanto, tem baixa patogenicidade, ou seja, ao longo da vida, muitas pessoas entrarão em contato com a bactéria, porém, poucas pessoas adoecem. Esse comportamento vai depender, claro, da bactéria e de como ela se relaciona com o hospedeiro”, destaca.

“Com isso, verificamos a importância do tratamento das pessoas que adoecem para que possamos quebrar a cadeia de transmissão”, finaliza.

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