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Iniciação Científica: por que fazer?

A Iniciação Científica proporciona aos estudantes um processo de aprendizado focado em uma linha científica, com metodologias e construção de soluções

às 14h02
Imagem: Freepik
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Ao iniciar a graduação, o aluno tem acesso a muitas oportunidades para construir e consolidar seus conhecimentos. Para formar profissionais com senso crítico e a capacidade de investigar, buscando saberes por meio de pesquisas, a Universidade Tiradentes (Unit) disponibiliza projetos de Iniciação Científica (IC).

De acordo com a coordenadora de pesquisa, Dra. Adriana Karla de Lima, o objetivo desses programas é despertar nos estudantes o interesse pela ciência, contribuindo para a qualidade de seus estudos na formação superior por meio da pesquisa acadêmica. 

“A Iniciação Científica é financiada por agências federais de fomento à pesquisa, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científica e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e estaduais, a exemplo da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do estado de Sergipe (Fapitec/SE); bem como com recursos próprios da Universidade Tiradentes”, explica.

A coordenadora explica como funciona a estrutura organizacional da Iniciação Científica da Unit. “Na Unit existe uma estrutura básica tratada dentro do programa de Iniciação Científica da Unit, que é denominada de Programa de Bolsas de Iniciação Científica da Unit (Probic Unit). Dentro do Probic existem outros programas anexados, como por exemplo,Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq). Também são contemplados o programa de bolsas vinculado a projetos de desenvolvimento tecnológico, o Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Unit (PROBITI Unit), o Programa Universitário do Bem (PROBEM) que é direcionado para dar bolsas de estudos para alunos do ensino médio e o Programa de Voluntário de Iniciação Científica (Provic) que é voltado para alunos que querem fazer iniciação científica de forma voluntária”, detalha. 

Adriana ressalta que a Unit disponibiliza três tipos de bolsas que são provenientes de recursos federais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Dentro de um programa chamado Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), bolsas também de inovação tecnológica conhecidos como Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBIT), todas são vinculadas ao CNPq e bolsas que também são para o ensino médio que é o programa Programa de Iniciação Científica (Pibiq) Ensino Médio. Todos esses três tipos de bolsas do CNPq e a Universidade Tiradentes concorreu a essa chamada nacional e recebeu uma cota de bolsa a serem distribuídas para os alunos da Universidade, bem como alunos que se encontram no ensino médio em escolas públicas ou institutos federais”, destaca. 

De acordo com Adriana, para que o projeto seja enquadrado dentro dos programas, é necessário que exista a figura de um professor orientador. “Esse professor orientador precisa lecionar na graduação da Unit, e não necessariamente precisa estar vinculado aos Programas de Pós-Graduação (PPGs). É muito comum que os professores da graduação que fazem parte dos PPGs já tenham projetos e pesquisas grandes, o que chamamos de guarda-chuva, e isso faz com que já visualizem a inclusão de um aluno da graduação para fazer a IC com ele. De certa forma é mais comum que o professor e um aluno da iniciação científica tenham vínculos, o que facilita no momento de produção de grandes projetos”, comenta.

Requisitos

Para que o projeto da Iniciação Científica seja aprovado é preciso que o orientador seja professor colaborador da Universidade Tiradentes. “Esse professor da graduação vai concorrer de forma semelhante com os professores dos programas. Esses projetos que eles constroem passam por uma análise, uma seleção prévia, e nessa seleção é levada em consideração aspectos da qualidade, do mérito, do professor, bem como a produção acadêmica deste professor”, esclarece. 

Quando o edital de seleção da Iniciação Científica é lançado, os professores concorrem a submetendo projetos neste edital. “Esses projetos são analisados por comissão interna e externa, por professores e pesquisadores que vão avaliar esses projetos, e também irão fazer a análise da produção acadêmica desses professores. São esses requisitos que irão dar uma nota de mérito ao projeto. E mediante essa classificação por mérito é que os projetos são contemplados com bolsa. Então a gente não tem bolsa para todos os projetos normalmente submetidos. Mas projetos que forem contemplados com bolsa de iniciação científica, o professor depois do processo seletivo de aprovação ele vai indicar um aluno da graduação para receber essa bolsa”, completa. 

Adriana afirma que é possível que uma Iniciação Científica possa ser multidisciplinar. “É comum que exista essa multidisciplinaridade. Então projetos que envolvem áreas diferentes do conhecimento também podem acontecer em colaboração com mais de uma disciplina. Existe uma cadeia que insere graduandos, mestrandos, doutorandos e até mesmo alunos do ensino médio em uma mesma proposta de pesquisa. É claro que a complexidade das atividades que o aluno vai fazer, vai depender, claro, de que aluno é se trata. Então o aluno do ensino médio ele vai fazer atividades mais simples do que o aluno da graduação que já tem mais conhecimentos sobre um determinado assunto e assim sucessivamente. O nosso programa de iniciação científica monitora esse aluno da graduação e do ensino médio que está vinculado a um projeto aprovado”, destaca. 

A Universidade Tiradentes oferece diversas atividades além da Iniciação Científica, com as monitorias, mentorias, intercâmbios, projetos de extensão e ligas acadêmicas para os alunos de forma gratuita e, e podendo concorrer a bolsas. Para mais informações acesse

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