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Massoterapia abrange saúde, muda conceitos e ganha espaço

Profissão envolve técnicas de massagem corporal, que vêm sendo cada vez mais usadas em tratamentos e ações de saúde

às 17h48
O profissional de massoterapia precisa ter habilidades técnicas e conhecimentos de anatomia e fisiologia do corpo humano (Conscious Design/Unsplash)
O profissional de massoterapia precisa ter habilidades técnicas e conhecimentos de anatomia e fisiologia do corpo humano (Conscious Design/Unsplash)
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Ah! Nada como chegar em casa, depois de um dia estressante de trabalho, e receber aquela massagem relaxante, que coloca tudo no lugar, aliviando o corpo e a mente. É cada vez mais comum que as pessoas procurem essa sensação através de profissionais especializados, dotados das melhores técnicas e conhecimentos do ramo, que prioritariamente prestam esses serviços em clínicas e salas especialmente preparadas para este fim. Esse profissional é o massoterapeuta, que outrora era chamado de massagista e que, através do trabalho e da dedicação, vem superando uma série de mitos e conceitos errados, ganhando um espaço cada vez mais importante no mercado de trabalho. 

Uma das mudanças foi justamente no nome da profissão. De acordo com a esteticista Ketheleen Medeiros, docente do curso de Estética e Cosmética da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe), massoterapeuta é o termo mais moderno usado para se referir a pessoas que trabalham com técnicas de massagem. A principal missão, no entanto, não mudou. “Na massoterapia tem diversas técnicas de manipulação corporal que a gente trabalha, com o objetivo de melhorar a saúde, de prevenir desequilíbrios corporais, trabalhando tanto os aspectos físicos como os mentais. Nós atuamos na prevenção e na melhoria da qualidade de vida das pessoas”, afirmou ela. 

O ofício possui vários ramos de atuação, tanto nas áreas de estética quanto nas de saúde e educação física, através da massoterapia clínica. Além de atuar em ambientes, empresas, clínicas, spas, clubes esportivos, casas de repouso e atendimento domiciliar, a massoterapia atua ainda na abordagem ambulatorial e faz parte das práticas integrativas ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Para a professora, os massoterapeutas vêm sendo cada vez mais acionados para atender demandas de saúde. “É uma área que está em grande ascensão nos últimos anos, principalmente agora na pandemia. As pessoas estão procurando muito as massagens, como forma de tentar equilibrar mais o mental e o físico. Tudo que estamos vivenciando traz toda a angústia, todo o medo. Muitas vezes, fica tudo acumulado e a gente sente no corpo, com o cansaço, as dores musculares. A massoterapia está sendo bastante procurada desde o início da pandemia até os dias atuais. Então, é uma área que vem crescendo bastante, com demanda e muita procura”, pontuou.

O profissional de massoterapia precisa ter várias habilidades técnicas, sobretudo conhecimentos de anatomia e fisiologia do corpo humano, que auxiliam na eficácia e no alcance dos objetivos das técnicas utilizadas. Há também cursos técnicos específicos da área e também disciplinas do curso de graduação em Estética e Cosmética que habilitam o profissional para exercer a massoterapia. 

De acordo com Ketheleen, são trabalhadas massagens para disfunções estéticas, como a redução de celulite e gordura localizada, como também as massagens terapêuticas, que reduzem o cansaço, as dores e a tensão muscular, bem como massagens alternativas, aplicadas até em bebês. “A gente consegue circular por técnicas de massagem que atendam a todas as faixas etárias e às queixas que sejam tanto da parte de estética como atender também a quem busca uma melhor qualidade de vida a nível mental”, acrescenta, citando técnicas mais comuns de massagens, como drenagem, massagem modeladora, cromoterapia, aromaterapia e utilização de pedras quentes.

Cientificamente comprovado

A ênfase e a dedicação aos estudos e às técnicas têm ajudado os profissionais de massoterapia a desfazerem uma série de mitos e preconceitos criados em torno da profissão. O mais comum era associar o serviço de massagem à prostituição e a práticas sexuais, devido a pessoas que se apresentavam como massagistas e até usavam algumas técnicas do tipo durante os programas. A esteticista explica que este, inclusive, foi um dos motivos para a substituição do nome massagista pelo massoterapeuta

“Houve essa mudança do termo para dar uma ênfase mais profissional. Mas à medida que são publicados artigos científicos e pesquisas que comprovam os benefícios das técnicas de massagem, esses preconceitos e esses mitos vão cada vez mais ficando perdidos. É as pessoas verem que nosso trabalho é cientificamente comprovado. Isso consegue melhorar bastante a aceitação e a procura das técnicas e de profissionais habilitados”, disse Ketheleen, destacando os inúmeros benefícios de um serviço prestado por profissionais do ramo, sobretudo em quadros de distúrbios do sono, depressão, ansiedade, edemas, constipação e pós-operatórios. 

Asscom | Grupo Tiradentes

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