Dentro da programação comemorativa ao Dia Internacional da Mulher a Sociedade Brasileira de Cardiologia secção Sergipe (através do Departamento de Cardiologia da Mulher), juntamente com o Programa de Assistência Integral à Melhor Idade – Paimi, promoveram nesta tarde, 3, no auditório do bloco C, Campus Farolândia, uma palestra cujo tema destacou a Hipertensão Arterial na Mulher.
Proferida pela médica especialista em cardiologia Celi Marques, a palestra teve por objetivo levar ao grupo de idosas do Paimi o conhecimento sobre cuidados básicos e mudanças de hábitos significativamente importantes para a longevidade de mulheres que ao longo da vida e em razão do metabolismo estão suscetíveis a problemas cardíacos mais facilmente que os homens.
De maneira simples, a doutora Celi fez uma abordagem sob a ótica da saúde cardiovascular da mulher considerando que tem havido grande incidência de óbitos por conta de problemas cardíacos.
“Independentemente da idade, é necessário que a gente chame a atenção das mulheres porque são doenças que estão matando mais que o câncer de mama ou de endométrio”, explica a médica. Ela lembra que as mulheres têm vários ciclos de vida e é na menopausa e pós-menopausa que os riscos de doenças cardiovasculares se agravam.
A contribuição para a mudança das estatísticas passa pela mudança de hábito e pode ser dada por cada um, desde que conheça os fatores de risco.
Na opinião da professora e médica Caroline Araújo, responsável por articular o encontro entre a palestrante e as idosas a iniciativa surgiu a partir da necessidade de levar ao grupo de senhoras informações básicas sobre os cuidados com a saúde do coração.
“Temos visto aumentar a doença cardiovascular na mulher e esse aumento tem sido a causa de mortalidade, principalmente após a menopausa”, salienta a doutora Caroline para que o foco de encontros similares é alertar as mulheres que elas precisam cuidar do coração.
“Esse é um momento de prevenção indispensável para essas idosas que precisam de forma permanente dessa assistência e dessa conscientização de que a saúde é o mais importante”, sugere a coordenadora do grupo, professora Zulnara Mota.