Uma das comorbidades que agrava o quadro de covid-19, a diabetes foi tema de debate virtual. Mitos e verdades da doença foram abordados pelo médico endocrinologista Raimundo Sotero. Coordenado pelo Núcleo de Apoio Psicossocial (NAPS), o evento foi apresentado pela professora Ana Olívia.
Dados da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas apontam que no Brasil, entre 2006 e 2016, segundo o Ministério da Saúde, houve um aumento de 60% no diagnóstico da doença. No país, o diagnóstico passou de 5,5% da população para 8,9%, e o desafio passa pela falta de controle glicêmico dos pacientes: 50% dos diabéticos desconhecem o diagnóstico.
Médico, vice-presidente da Sociedade Médica de Sergipe (Somese) e professor do curso de Medicina da Universidade Tiradentes, Raimundo Sotero destacou que quanto mais precoce o diagnóstico, mais facilmente o controle.
“Uma das peças fundamentais no tratamento de diabetes é a psicologia. O paciente deve ser tratado por uma equipe multiprofissional. Temos 53% da população acima do peso, o que é fator de risco para diabete tipo 2”.
Para tratar a doença, o médico falou sobre equilíbrio na alimentação e a importância da prática de atividade física e da avaliação médica constante.
“A gente educa o paciente para não ter uma complicação com a diabete. A diabete atinge todo mundo, sem distinção e é causada pelo excesso de peso e pela má alimentação. A avaliação dos pés do paciente é fundamental”, disse.
Sobre mitos e verdades, o médico explicou que não é verdade que pacientes diabéticos são mais propensos a resfriados e que a doença não é transmissível.
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