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NUP estimula aprendizado com elaboração de projetos

Através do Núcleo de Projetos, alunos de Design de Interiores e Arquitetura e Urbanismo criam projetos para empresas dos setores público e privado

às 17h34
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Alunos de Design de Interiores e Arquitetura e Urbanismo participam de Núcleo de Projetos

Alunos de Design de Interiores e Arquitetura e Urbanismo participam de Núcleo de Projetos

Há mais de sete anos, alunos dos cursos de Design de Interiores e Arquitetura e Urbanismo participam do Núcleo de Projetos – NUP – da Universidade Tiradentes. Inicialmente caracterizado como escritório modelo e localizado no Campus Aracaju Centro, o NUP atendia somente demandas de pessoas e entidades que queriam construir um projeto arquitetônico, mas não tinham recursos financeiros para executar o projeto. Hoje, o NUP funciona no bloco B do Campus Aracaju Farolândia e atende demandas de diversas empresas de Sergipe. “Identificamos que dentro da prática de outras universidades do curso de Arquitetura existe um escritório modelo para estimular os alunos a elaborarem projetos na prática, mas ainda dentro da universidade”, informa Dayse Araújo, uma das professoras supervisoras do projeto. Atualmente, com participação de doze alunos, as atividades são supervisionadas por professores dos dois cursos. Dentre os trabalhos desenvolvidos com os estudantes já foram realizados alguns planos diretores, a exemplo de Simão Dias, Itabaiana, Propriá, além da parceria com o Ministério Público. “Desde o início do projeto temos um trabalho com o Ministério Público para a questão da acessibilidade nos edifícios que estão sediados órgãos da iniciativa pública, a exemplo de alguns centros de saúde e escolas. Nosso trabalho é identificar quais são esses prédios e quais as ações que podem ser desenvolvidas”, ressalta a docente.

No NUP acadêmicos têm contato com mercado de trabalho

No NUP, acadêmicos têm contato com mercado de trabalho

A necessidade de um aprofundamento mais técnico e científico na profissão foi um dos principais motivos para a acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Raissa Bezerra de Almeida a participar do projeto. Ela integrou a equipe no início do ano passado e agora, no 9º período, ela reconhece a importância desta participação. “A primeira habilidade que consegui adquirir com o projeto foi ter uma visão mais ampla do que o mercado está pedindo. É você conseguir lidar com o cliente, os percalços que acontecem durante o processo e as dificuldades de concepção do projeto com o cliente e em uma situação real”, valoriza a aluna. Para a professora Dayse, a experiência de estar em contato com o mercado de trabalho é um grande diferencial para o estudante. “Eles se empolgam justamente por estarem realizando um trabalho que será executado, diferente dos trabalhos de sala de aula que fatalmente estarão fadados a ficarem no papel. No NUP eles vislumbram esta possibilidade de desenvolver alguma coisa enquanto aluno, com respaldo dos professores, assessoria e contribuição que damos o suporte para os alunos. Eles não trabalham de forma isolada, porque é importante que eles façam a distribuição do conhecimento”, avalia a professora. COMO PARTICIPAR?

Dayse Araújo: "“Identificamos que dentro da prática de outras universidades do curso de Arquitetura existe um escritório modelo para estimular os alunos a elaborarem projetos na prática, mas ainda dentro da universidade”

Dayse Araújo: ““Identificamos que dentro da prática de outras universidades do curso de Arquitetura existe um escritório modelo para estimular os alunos a elaborarem projetos na prática”

Para participar do Núcleo de Projetos, alunos de qualquer período dos cursos de Design de Interiores e/ou Arquitetura e Urbanismo podem se inscrever no NUP, localizado no Bloco B, 2º andar. Os alunos devem entregar o currículo e aguardar o processo de seleção. As vagas podem ser remuneradas ou voluntárias e os estudantes podem ficar vinculados ao NUP por no mínimo seis meses e máximo de dois anos. “Essa dinâmica dos alunos é muito voluntária. Temos estudantes com bolsas remuneradas e tenho a grande maioria sem bolsa. É um reconhecimento da qualidade e do compromisso que temos na formação continuidade do aluno. Sempre temos um incentivo de renovarmos o corpo discente para que os estudantes mais velhos ensinem aos mais novos”, conclui. Fotos: Marcelo Freitas

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