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Nutricionista alerta sobre os cuidados com o consumo de alimentos na praia

Além da tabela nutricional, é importante atentar-se quanto ao preparo de petiscos neste verão

às 17h35
Hugo Xavier, coordenador do curso de Nutrição e docente da Unit
Hugo Xavier, coordenador do curso de Nutrição e docente da Unit
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Nordeste, sol, diversão. Geralmente essa combinação leva a maioria das pessoas para a praia onde o consumo de petiscos em bares e com ambulante é comum, mas segundo o coordenador do curso de Nutrição da Universidade Tiradentes, professor Hugo Xavier, é preciso atenção antes de saborear esses alimentos.

“O comércio informal vem aumentando cada vez mais na atualidade e com isso aumentam as chances de problemas de saúde por conta desses alimentos ficarem expostos ao sol, vento, poeira e, consequentemente, trazendo muitos germes, bactérias e vírus”, alertou.

Segundo o nutricionista, alimentos fora do padrão de higiene podem ocasionar sérios riscos à saúde.  “Diarreia, intoxicação alimentar até doenças mais grave como úlcera gástrica ou hepatite são enfermidades classificadas como Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs). Para evitar esses problemas é importante ficar atento a como esses petiscos foram preparados e acondicionados, temperatura adequada das preparações servidas, utilização de máscaras e luvas descartáveis. Isso vai minimizar os riscos à saúde dos consumidores”, explicou.

Mesmo para os que optam por levar lanches de casa existem critérios e cuidados especiais para o consumo.  O tempo entre a preparação e consumo pode ser determinante na qualidade do que será consumido, ou seja, quanto mais rápido for a ingestão, menos riscos à saúde. Os recipientes também devem compor a lista de cuidados. A orientação é utilizar embalagem bem higienizadas, com tampa e ter cautela para não deixar o alimento exposto ao sol.

Praticar atividade física ou brincadeiras ao ar livre nessa época do ano pede também uma boa hidratação. “Embora se recomende, em média, um consumo diário de dois litros de água, essa quantidade pode variar de acordo com a atividade e o metabolismo do indivíduo. Quem tem um metabolismo mais acelerado necessita de mais água do quem tem o metabolismo mais lento.Um cálculo muito utilizado, e recomendado, é de 35 ml de água multiplicado pelo peso corporal de cada indivíduo. Por exemplo:  uma pessoa de 80 kg deve tomar 2,8 litros de água por dia, o que equivale a aproximadamente 14 copos”, disse Xavier.

O especialista revela ainda que sucos, picolés, sorvetes, água gaseificada não devem substituir a água. “Nada substitui água, quando o assunto é hidratação, porém eles auxiliam nesse processo, principalmente se esses sucos, picolés e sorvetes forem de frutas, pois aumentam também a ingesta de vitaminas e sais minerais”, concluiu.

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