Sua história é curiosa quando narrada da forma como todos o conhecem: expansivo, brincalhão e sempre de bem com a vida. Assim é como se apresenta Enderson de Jesus Sampaio. Natural da cidade de Mundo Novo, saiu da região que ele chama de centro-norte baiano motivado pela nota do Prouni e pelo desejo que sempre teve de desbravar lugares. Desejo esse adquirido no tempo em que jogava futebol amador na posição de zagueiro e encontrava sempre a oportunidade de fazer algumas viagens.
“Tranquei o curso de Direito que fazia lá e disse ‘Vou conhecer o mundo’”, revela ele com seu jeito expansivo, sem esquecer de registar que sua decisão já está prestes a comemorar cinco anos e que o curso será concluído no próximo período.
Sua estada em Propriá se deu por pura casualidade. Não a conhecia, mas, interessado em desbravar a história dos habitantes do baixo São Francisco, começou a pesquisar até, que desembarcou na rodoviária do município de onde não mais saiu.
“Quando conheci a história de Propriá vi que se trata de uma cidade muito rica e que já proporcionou à sua população diversas oportunidades. Isso me atraiu bastante, além da convivência com os moradores” acrescenta Enderson.
A relação que o acadêmico estabelece com os colegas no contexto universitário tem uma representatividade bastante significativa, uma vez que ele leva em consideração os aspectos culturais dos dois estados. “Vejo o sotaque como um cartão de visita e o regionalismo com suas particularidades, ao mesmo tempo em que identificam características próprias, interligam culturas”, reconhece ele convicto de que permanecerá em Propriá, onde pretende advogar na área trabalhista e prestar concursos, quando surgirem as oportunidades.