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O voto do preso é tema de palestra na Unit


às 23h37
O desembargador Edson discute o voto do preso na
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Acadêmicos participam do Congresso
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O desembargador Edson discute o voto do preso na

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Carlos César do Nascimento e seus colegas concludentes do curso de Direito estão realizando nesta quinta, 8, e sexta, 9, no Auditório da Reitoria o 2º Congresso Sergipano de Carreiras e Atualidades Jurídicas.

Segundo o acadêmico, um dos responsáveis pela organização do evento, a ideia é contribuir para a formação científica dos futuros concludentes e demais alunos da Advocacia, oferecendo-lhes a oportunidade de ouvir relatos e conhecer experiências de ilustres convidados como o professor Evaldo Campos, o juiz Manoel da Costa Neto e o desembargador do TJ, doutor Edson Ulisses de Melo.

Egresso da Unit dos cursos de pós-graduação em Direito Público e Direito Processual Civil, o sergipano da cidade de Porto da Folha possui em seu currículo uma brilhante trajetória na carreira jurídica que culmina com sua posse como Desembargador no Tribunal de Justiça se Sergipe.

Ao falar O voto do preso o doutor Ulisses revelou que tem como objetivo atrair a atenção das autoridades para a questão carcerária. “A massa de preso existente no Brasil, está próxima dos 600 mil. Trata-se de uma massa humana invisível porque resulta do lixo que a sociedade teima em desconhecer”, alerta o jurista.

Acadêmicos participam do Congresso

Acadêmicos participam do Congresso

Em sua opinião, o delito provocado pelo preso decorre de um fenômeno social. Portanto, é necessário que se observe a recuperação do preso como um fenômeno também social. Isso não ocorre, lembra o desembargador porque o preso não vota motivo pelo qual nem os políticos, nem a sociedade vêm o detento com a possibilidade de ser humano. “A questão é muito complexa porque a própria sociedade às vezes desconhece que o preso quando cumpre a sua etapa, como encarcerado, sai pior”, alerta o palestrante.
A realidade contradiz a proposta vigente no Brasil que é de recuperação, salienta, lembrando ele que não temos aqui pena de morte, nem prisão perpétua.

Foto – Marcelo Freitas

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