A violência é um termo que produz muitos significados, desde a forma mais cruel, até a forma mais sutil dessas torturas. Ela pode ocorrer em todos os lugares sendo, normalmente, o homem o protagonista de praticamente todas essas ações das quais utiliza para levar uma pessoa ao constrangimento na intenção de violência.
Dados estatísticos apontam para um crescente índice de atos violentos, a maioria deles relacionados a realização de eventos que concentram grande número de pessoas.
Estamos às vésperas do carnaval e como o festejo profano pode representar potencialmente uma oportunidade para o aumento dessa estatística, buscamos entender sob a ótica da Psicologia, o que estimula no indivíduo à violência.
Afinal, compreender os campos que dinamizam as experiências de jovens integrantes de grupos genericamente chamado de gangs ilhados em atividades ilícitas e atos de violência é uma das preocupações dos estudos de Psicologia
“A violência é um termo que produz muitos significados, desde a forma mais cruel, até a forma mais sutil dessas torturas. Pode ocorrer em todos os lugares sendo normalmente, o homem o protagonista de praticamente todas essas ações das quais utiliza para levar uma pessoa ao constrangimento na intenção de violência” explica o psicólogo e professor Alexandre José Raad.
O nível de violência altera de grupo para grupo. Entretanto, uma característica comum é a escolha da vítima que geralmente está em situação de pouca defesa, numa relação desproporcional de demonstração de força.
“A violência em si é um termo muito amplo e complexo na sociedade moderna. Ocorre em diversas circunstâncias, desde a doméstica até as grupais urbanas que é objeto dessa nossa conversa”, acrescenta o docente.
Eventos como carnaval, jogos de futebol, etc., são chamariz para que esses grupos possam agir. Ora atacando vítimas individuais, ora atacando outras gangs, sempre com o intuito de demonstração de força sobre a outra parte e sobre as leis do estado.
O professor Raad explica que isoladamente, os membros dos grupos não apresentam grande perigo, coisa que não ocorre quando acontece o seu agrupamento. Ai sim, eles podem se tornar muito violentos. O melhor a fazer é evitar lugares com pouca fiscalização e de difícil fuga, ou lugares que promovem músicas que incitem a violência para que você não se torne vítima desse tipo de gang.
“As características de sociopatia passam pelos indivíduos desses grupos ou gangues e a relação vicariana retroalimenta um nos outros, o desejo de cometer atos de violências movido por preconceitos, ódio ou rejeição”, complementa o professor.