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Professores e alunos debatem impactos e prejuízos educacionais com a pandemia

Adriana Rocha Fontes doutora e mestre em Educação acredita que não é possível medir os prejuízos da paralisação das aulas presenciais, suspensas desde março

às 21h46
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Ainda sem previsão sobre o retorno das aulas presenciais e Sergipe, professores do curso de Pedagogia da Universidade Tiradentes, acadêmicos e egressos debateram os impactos causados pela pandemia na educação. A discussão foi transmitida pelo canal da Unit no Youtube.

Adriana Rocha Fontes doutora e mestre em Educação foi uma das palestrantes. Para ela, não é possível medir os prejuízos da paralisação das aulas presenciais, suspensas desde março.  

“Ainda não temos como mensurar o prejuízo educacional, Só poderemos ter um indicador quando pudermos, de fato, voltar ao presencial e avaliar os alunos. Os prejuízos educacionais são grandiosos. Nós que trabalhamos com educação teremos que estudar para criar estratégias para superar este momento”, disse.

A palestrante destacou que grande parte do País sente esse prejuízo na área da educação e que a pandemia lançou luz sobre as desigualdades no setor. “O setor educacional é muito complexo. Ao contrário do comercio e de outros setores, o educacional tem uma permanência. O estudante vai vir para a escola e vai ficar um tempo. É um setor com muitas nuances, por isso, ele tem sido um dos últimos na abertura”.

O debate contou com as participações das pedagogas Viviane Andrade e Helena Tavares, coordenadora do curso de Pedagogia EAD da Unit, e de alunos, os quais enviaram perguntas.

Atividades remotas

Questionada sobre as atividades on-line e sua eficácia, Adriana ressaltou que muitos docentes e alunos não estão aptos para o uso de ferramentas tecnológicas porque não foram capacitados.

“Nossos estudantes e nossos profissionais não foram preparados para isso. Os investimentos na rede pública foram de laboratório de informática, que são espaços físicos, presenciais, de pesquisa e de interatividade, mas não de trabalhar de maneira híbrida ou remota. Tem que se buscar alternativas de como caminhar diante de um canário desafiador como esse. Alguns estudos acreditam que só será possível equilibrar o impacto em 2022”.

Para assistir à Live completa, clique aqui.

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