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Profissionais de Comunicação abordam desafios de trabalho durante pandemia

Obscom debateu o exercício e os desafios do jornalismo na pandemia e pós-pandemia

às 20h32
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Realizado pela primeira vez de forma virtual, o Observatório de Comunicação – Obscom – promovido pela Universidade Tiradentes, traz discussões sobre a profissão e a produção de conteúdo. Nesta edição, o evento lançou o debate sobre o exercício e os desafios do jornalismo na pandemia e pós-pandemia.

Transmitido pelo canal da Unit no Youtube, o Obscom é direcionado para alunos e profissionais da área de forma gratuita. O debate teve início com as participações de João Valadares, correspondente da Folha de São Paulo no Nordeste; Priscilla Geremias, da revista Marie Claire, e Isabella Marinelli, da revista Cláudia.

No dia 02, o bate-papo virtual reuniu os egressos Erick Mendonça e Mariana Rocha, Iuri Rusak, Fernando Lima e o professor da instituição, Cleon Menezes em conversa sobre processos criativos, impacto da Covid-19 nas mídias sociais e na mídia para branding, mudança em hábitos de consumo entre outros.

Para Iuri Rusak, o momento atual é de reflexão sobre o que se consome e o que se vende, já que se faz necessário entender o que o consumidor espera das marcas.  

“A primeira pergunta que a marca tem que fazer é se precisa se posicionar. A resposta fará rever seu propósito. Sou responsável pela parte de consumo de mídia. É preciso saber o que vai oferecer de mídia, mas de produto também. O que o consumidor vai procurar? Por exemplo, tem muita construtora em Sergipe. Elas devem se perguntar o que o consumidor espera de um empreendimento a partir de agora, estúdio para home Office, uma sala maior para curtir lives com amigos”, disse.

Outro exemplo citado por Iuri foi a ação da Vick Vaporube, que trabalha com produtos que combatem os sintomas de gripe, financiar a pesquisa do pulmão artificial da Universidade de São Paulo (USP).

Empatia

Erick Mendonça, publicitário formado pela Unit, redator em São Paulo e sexto redator mais premiado do mundo em 2013 falou sobre como a pandemia deu concretude a sentimentos de resiliência e de empatia.

“Neste momento, se evidenciam dois lados: pessoas que não se acreditavam agindo de forma admirável e pessoas admiráveis agindo de forma não tão boa. Duas palavras que eram usadas muito como resiliência e empatia agora estão sendo, de fato, conhecidas e trabalhadas. As marcas foram colocadas em cheque e o público está esperando algo delas. Existe uma linha muito tênue entre acertar um discurso e errar”.

Publicidade e Propaganda

No sábado (06), foi a vez de discutir Publicidade e Propaganda com Paula Lagrotta, Erick Benitez e Denise Nascimento, professora de Publicidade na Unit Alagoas.

“O processo de planejamento é dinâmico e orgânico. É libertador, enquanto planejadora de Comunicação, saber que o processo é exponencial. O aspecto limitante é a própria linguagem publicitária. Estúdios e agências estão fechados, é limitador, mas outras coisas estão surgindo com grandes sacadas como a ‘Família sem Filtro’ do Porta dos Fundos, isso é produção de conteúdo. Como é que a gente vai reagir diante do momento de limitações e isso é pensamento de design estratégico”, questionou Paula Lagrotta.

Denise Nascimento falou sobre o papel social das marcas. “Todos os debates, hoje em dia, permeiam as estruturas interpessoais. Estamos em um processo evolutivo de se enxergar diferente”.

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