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Projeto Sorrindo para a Vida

A iniciativa desenvolvida pelo curso de Odontologia atende bebês com microcefalia

às 12h09
Acolher, promover qualidade de vida e levar a saúde bucal a bebês com microcefalia. Com este objetivo, desde 2016, o curso de Odontologia da Universidade Tiradentes desenvolve o projeto “Sorrindo para a Vida”. A iniciativa avalia a predisposição de doenças como cárie e outras alterações no desenvolvimento crânio-facial de crianças. Além disso, desenvolve ações voltadas a diversas áreas visando levar informações a mães e acompanhantes desses assistidos.
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“Sabemos do surto do nascimento da microcefalia em 2015 no nosso país. O Ministério da Saúde criou uma diretriz de estimulação precoce, mas não possui o odontopediatra. Por isso, pensamos neste projeto”, comenta a odontopediatra e uma das responsáveis pelo projeto, professora Aline Soares.

“Durante o desenvolvimento do projeto realizamos várias ações para que as mães conheçam o nosso espaço e desmistifiquem o medo que ainda possuem pelo atendimento odontológico porque ele é muito importante para a saúde dos bebês. A gente sabe que essas mães carecem muito de informações e tem muitas dúvidas quanto aos cuidados dos bebês. Por isso, convidamos sempre profissionais de outras áreas para suprir estas necessidades”, acrescentou a professora.

No último dia 25 de maio, o projeto reuniu mães, acompanhantes e estudantes do curso para discutir o processo educacional, especialmente a questão do aprendizado das crianças e contou com a presença da pedagoga Rafaela Machado.

“A pedagogia por si só já tem a importância de incluir uma criança no mundo que a gente vive. Todas as crianças precisam passar por suas etapas de desenvolvimento bem cumpridas. As brincadeiras e a interação social é bastante necessária. Acredito que para as crianças com microcefalia, um dos desafios é a inclusão e como vai estar para enxergar e compreender o mundo como ele é”, observa a pedagoga.

“Inicialmente nesta primeira etapa de vida, com crianças de 0 a 3 anos, é necessário estimular ao máximo essas crianças para poder compreender o mundo externo. A principal base da pedagogia está exatamente nisso. Nosso papel é incentivar tanto a família quanto o estudante, a criar estímulos e formas que esta criança possa aprender. Isso que vai guiar todo o processo do desenvolvimento futuro”, enfatiza Rafaela.

Além da participação da pedagoga, as mães também tiveram um momento dedicado ao bem estar e beleza, alusivo ao mês das mães.

Atualmente, o projeto atende mais de 50 crianças de Aracaju, interior do estado e da Bahia. O atendimento é gratuito e acontece na Clínica de Bebês localizada na Rua Siriri, nº 263, Centro.

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