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Semana da Consciência Negra da Unit chega à sua sétima edição


às 18h39
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O professor chama a atenção para a questão da saúde e sua assistência aos afrodescendentes

O professor chama a atenção para a questão da saúde e sua assistência aos afrodescendentes

Com um tema que coloca os dilemas da questão negra em debate, teve início no Auditório Padre Melo, na noite dessa quarta-feira, 20, a programação alusiva à Semana da Consciência Negra.

 

O tema é motivador e reúne pesquisadores, convidados e alunos de diversas graduações da Unit. E para a abertura oficial da 7ª Semana da Consciência Negra, coube ao professor Elizano Assis proferir palestra sobre o tema Saúde e desigualdade: a assistência pública para a população afrodescendente.

Na opinião do palestrante, o momento é oportuno para promover reflexões, especialmente sobre a saúde da população negra. “Observamos que ao longo dos últimos séculos os processos de mudanças não aconteceram como se espera”, lembra o palestrante. Segundo  ele afirma, ainda falta muito empenho do poder público e especialmente da sociedade organizada no sentido de que possam perceber de que muitas patologias como o câncer de próstata e do glaucoma, por exemplo, tem uma relação direta como a população afrodescendente.

Para o coordenador de Extensão da Unit, professor Gilton Kennedy, é durante a semana que surge a oportunidade de serem debatidos problemas cotidianos e que afligem diretamente a população negra. “A discussão dentro da academia permite que esta estimule estudos para melhorar e aperfeiçoar as questões sociais que afligem a todos, especialmente aqueles que se sentem discriminados”, lembra o professor.

Participantes da semana da Consciência Negra

Participantes da semana da Consciência Negra

Segundo o coordenador da Semana da Consciência Negra, professor Ilzver Matos, o Dia da Consciência Negra marca o dia da morte de Zumbi, que é o principal herói negro. “Nesse dia, buscamos relembrar o que é ser negro, quais são os seus problemas e conquistas da raça no País”, diz Ilzver lembrando que a raça negra atinge 51% da população brasileira, sendo, portanto, maioria.

Fotos – Marcelo Freitas

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