“Apesar de parecer apenas diversão, as possibilidades dos jogos digitais são muitas”. Quem fala é o professor do curso de Jogos Digitais da Universidade Tiradentes, Manoel Dantas Macedo Filho. O curso, que vem crescendo de forma exponencial nos últimos anos, prepara o estudante para trabalhar com o desenvolvimento de jogos digitais como produtos, promovendo conhecimento e visão estratégica a partir da criação e da produção de games e soluções interativas.
“Em um curso bem estruturado e abrangente, como é a proposta da Unit, cada aluno pode valorizar a sua formação dando mais ênfase em alguns focos nessa área, se dedicando mais ao empreendedorismo, à ilustração ou animação dos games, direção de arte, game design, programação, modelagem 3D ou outras competências que podem também ser absorvidas pelo mercado de trabalho em segmentos diferenciados como a televisão, agências de publicidade, escolas e até mesmo na área da saúde, onde propostas de jogos podem auxiliar em tratamentos relevantes”, reitera Manoel.
De acordo com o professor, o perfil dos estudantes que adentram a área dos jogos digitais estão bem relacionados com a tecnologia, com um perfil mais criativo, dinâmico e flexível. Não são necessariamente “gamers”, mas, interessados nas maravilhas que esses artefatos lúdicos podem proporcionar para os usuários, seja em questão de jogabilidade, programação, animação, arte ou narrativas. São pessoas que precisam valorizar o trabalho em equipe e a importância da gestão, tenham habilidade em comunicação, gostem de se atualizar e mantenham um constante networking.
Em 2022, a principal promessa da área é o mercado mobile. “A produção de jogos digitais passa por algumas fases ao longo do tempo. O período das grandes produções para consoles já foi a principal meta no passado, apesar de ainda continuar consolidada, assim como projetos para computadores pessoais, mas com a popularização dos aparelhos de telefonia celular, tablets e smartphones vêm sendo valorizados pela indústria de games. Outro fator importante é pensar no público-alvo que, até pouco tempo atrás, se concentrava nos homens e agora vemos que as mulheres também são grandes consumidoras de jogos, mostrando a necessidade de termos títulos que se preocupem com interesses e temas que não eram previstos antes”, relata.
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