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Unit participa de evento no Ministério Público

A palestra contou com a presença de representante da Universidade Tiradentes, o gerente jurídico, Dr. Ailton Borges

às 12h00
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No último dia 29 de abril, o Ministério Público do Estado de Sergipe, por meio da Escola Superior e do Centro de Apoio Operacional dos Direitos da Mulher, promoveu, em comemoração ao Dia Nacional da Mulher (celebrado em 30 de abril), uma palestra sobre “Raça e Gênero como Categorias Centrais para a Compreensão da Violência Contra a Mulher”. Na ocasião, a Universidade Tiradentes foi representada pelo gerente jurídico da instituição de ensino, Dr. Ailton Borges.

Membros, servidores e estagiários do MPSE, agentes integrantes de órgãos e entidades, que compõem toda a rede de proteção aos direitos da mulher e combate à violência de gênero, e comunidade acadêmica lotaram o auditório.

“O evento foi brilhante principalmente porque o Ministério Público escolheu temas que a sociedade tem vivenciado na atualidade, a exemplo das agressões e violências contra a mulher, desigualdades no local de trabalho, bem como os diversos modos de preconceitos e agressões, que não se restringe apenas a ofensas físicas, mas também o moral”, declara Dr. Ailton Borges, Gerente Jurídico da Universidade Tiradentes.

“Destaco ainda a importância da inserção dos diversos órgãos envolvidos no evento, a exemplo das universidades, OAB, Segurança Pública e estudantes já que todos nós precisamos contribuir para que esse tipo comportamento deixe de existir. Nós da Unit, estamos caminhando de mãos dadas com o MP contribuindo da nossa maneira já que entendemos que tudo tem a origem na qualidade da educação”, acrescenta.

O evento contou com a presença da pesquisadora e doutora em Direito professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Márcia Nina Bernardes, que debateu sobre a temática.

“É preciso discutir a violência contra a mulher, pautada em outros diversos aspectos: acesso à justiça, autonomia e subalternização da mulher, sexualidades, participação política, direito à cidade, mobilidade, julgamentos feministas e muitos outros temas, em relação as mulheres corporificadas, que tem raça, classe e orientação sexual. Para entender o fenômeno da violência, precisamos entender os processos sociais que fazem a violência eclodir. Discriminação, opressão e exclusão são alguns deles”, explicou Márcia Nina Bernardes.

Para a promotora de Justiça e diretora do Centro de Apoio Operacional da Mulher do MP, Euza Missano, o evento foi de fundamental importância. “Precisamos difundir, cada vez mais, as discussões a respeito das condições de gênero, principalmente com a participação da mulher e também das mulheres negras. A fala da professora Nina versou justamente sobre os padrões atuais de comportamento na sociedade não só de inserção das mulheres, mas visando a extinguir a desigualdade, estabelecendo equidade de participação, não só no mercado de trabalho, mas também nas questões de ordem social”, frisou.

O evento foi realizado no auditório do Ministério Público do Estado de Sergipe, no Centro Administrativo Gov. Augusto Franco.


Com informações do Ministério Público de Sergipe.

Fotos: Géssica Souza

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