Desde o ensino médio, a estudante do 10º período do curso de Fisioterapia da Universidade Tiradentes, Luana Correa, já se interessava pela Ciência. Mas foi somente quando ingressou na graduação que ela descobriu que poderia ser uma cientista, fazer suas próprias descobertas e contribuir para a comunidade. Foi por meio da Iniciação Científica que a acadêmica deu o primeiro passo para a sua formação profissional.
“Achava muito lindo como poderia fazer de uma simples planta um remédio que salvaria vidas. Ficava bastante curiosa também em relação às descobertas dos elementos da tabela periódica e de como era o processo para descobrir as características de uma determinada patologia e os métodos para curá-las. Assim que entrei na faculdade descobri que a Unit tinha projetos de Iniciação Científica e fui buscar mais informações, mas foi somente depois do terceiro período que consegui ingressar em um projeto. Desde então, venho descobrindo cada vez mais sobre a ciência e o que é ser cientista”, conta.
Para ela, a experiência na Iniciação Científica foi importante para seu amadurecimento profissional e pessoal. “A IC e a participação nos projetos me proporcionaram um grande conhecimento na área de ciências da saúde e da tecnologia. De modo geral, a experiência serviu para mostrar a dimensão da farmacognosia, anatomia patológica, patologia clínica e produção biotecnológica”, diz.
“Ela abriu um leque de oportunidades que cinco anos atrás eu nunca teria imaginado que conseguiria. Hoje, eu consigo ler um artigo científico totalmente em inglês, minha escrita científica melhorou muito e meu rendimento na graduação melhorou em 99,9%. Ampliei meus conhecimentos não só na área de Fisioterapia, mas também em outras da saúde como biomedicina, odontologia e enfermagem. Conheci novas pessoas e fiz muitas amizades, que eu sei que posso contar por muitos anos e que posso considerar da minha família”, completa a futura fisioterapeuta.
Iniciação Científica
Desde 2019, Luana faz parte do Laboratório de Morfologia e Patologia Experimental (LMPE), localizado no Instituto de Tecnologia e Pesquisa de Sergipe (ITP). Atualmente é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) com o projeto intitulado ‘Diferenciação miofibroblástica e microvascular no reparo cicatricial induzido por uma formulação polimérica fotopolimerizável contendo extrato etanólico de Himatanthus bracteatus’, orientado pelo professor Dr. Ricardo Luiz Cavalcanti de Albuquerque Júnior.
“O meu projeto é para analisar o efeito da utilização de uma formulação à base de gelatina metacrilada contendo extrato etanólico de H. bracteatus obtido por extração sequencial pressurizada sobre a dinâmica de diferenciação miofibroblástica e neoformação microvascular em modelo murinho de cicatrização dérmica”, explica Luana.
Incentivo
Antes de ser bolsista pelo PIBIC/CNPq, a estudante também foi bolsista do Programa de Bolsas de Iniciação Científica da Unit (PROBIC/Unit). “Todo meu início na IC foi incentivado pela Universidade. Ela foi fundamental no meu crescimento durante toda a graduação e IC, disponibilizando materiais, estrutura e tendo professores altamente qualificados, tudo isso para uma formação de qualidade. Foi através dela também que, hoje, além dos meus professores serem meus pilares, também são meus amigos, uma família para mim”, afirma.
“Aos que desejam fazer iniciação Científica e estão com medo ou receios, só tenho um conselho a dar: Não desista. Faça! É uma nova oportunidade e um novo caminho para você crescer e amadurecer. Como tudo na vida, no início pode parecer difícil, mas a ciência é tão bela que depois não vai querer sair desse meio”, incentiva Luana.
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