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Violência doméstica é discutida na academia

A violência doméstica e suas nuances são motivos de discussão entre pesquisadores e estudantes de forma interdisciplinar

às 19h31
A doutora Grasielle conduz a discussão sobre o tema proposto
A doutora Grasielle conduz a discussão sobre o tema proposto
Estudantes participam e questionam sobre o tema apresentado
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Realizado com o objetivo de fazer um recorte do livro “Grupos reflexivos para os autores da violência doméstica: responsabilização e restauração”, de autoria da professora Grasielle Borges Vieira de Carvalho, o simpósio sobre gênero e masculinidade mobilizou na noite da sexta-feira, 31, estudantes de diversos cursos, bem como juristas especialistas no tema mobilizador.

O evento resulta de uma parceria entre a Unit, por meio do mestrado em Direitos Humanos, e a Associação de Mulheres de Carreiras Jurídicas de Sergipe, com apoio da OAB, do Instituto Brasileiro do Direito de Família, da Associação dos Magistrados e da Escola da Magistratura.

A ideia, segundo a professora e autora Grasielle, é trabalhar quatro experiências vividas por quatro pesquisadoras sobre a temática dos Grupos Reflexivos para autores da violência e a efetividade da Lei Maria da Penha.

Reunidos na sala 9 do bloco D, os estudantes tiveram a chance de participar dos debates em que as palestrantes convidadas falaram sobre suas experiências como juízas, como promotora e, no caso da professora Grasielle, como pesquisadora da temática.

Igualdade, violência de gênero e masculinidade, tema tratado pela magistrada do Tribunal de Justiça de Sergipe, Dr.ª Patrícia Cunha Paz Barreto de Carvalho, trouxe à tona uma interpretação sobre a contribuição do machismo para a ocorrência da violência de gênero.

Segundo a atual Presidente da ABMCJ (Comissão Sergipe), Diretora do Departamento Direitos Humanos da AMASE e representante da Região Nordeste do X FONAVID, é necessário e urgente que o quadro atual seja modificado por meio do desenvolvimento de novas masculinidades.

“As masculinidades até então existentes decorrentes do patriarcado e do sistema cultural do machismo são tóxicas. Precisamos desenvolver novas masculinidades, porque é uma exigência da luta de igualdade de gênero para diminuição da sua violência que ocorre tanto no âmbito público (em relação ao assédio sexual), quanto no privado, com a violência doméstica”, explica a juíza.

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