Para a coordenadora do programa ambiental da instituição de ensino, professora Luciana Rodrigues, as pessoas estão adquirindo mais produtos e não sabem o que fazer na hora do descarte. “A proporção de lixo eletrônico cresce muito mais em relação ao comum. Se forem jogados no meio ambiente, vão trazer um impacto muito grande. Precisamos tirar dos lixões e aterros e fornecer uma vida útil ao produto voltando para a cadeia produtiva”, declara.
No primeiro momento, o curso realizou a preparação para que os responsáveis de empresas se tornem parceiros e multiplicadores com o intuito de replicar as informações obtidas. Já no segundo, os cooperadores aprenderam como desmontar as máquinas para que consigam ganhar mais com esse mesmo produto.
Uma das palestrantes do evento, a diretora de sustentabilidade da USP, Tereza Cristina Melo, também destacou a falta de conhecimento para a destinação correta e o que fazer com o resíduo eletroeletrônico usado. “O brasileiro tem a mania de guardar em casa e acaba acumulando o que poderia ser utilizado. A premissa seria sempre a reciclagem e remanufatura do produto. Ele poderia ser reutilizado e mais útil para o outro. É esta ênfase, se você doa para alguém, tem mais possibilidade de ajudar”, enfatiza.
A iniciativa foi realizada no Bloco G, no Campus Aracaju Farolândia da Unit e capacitou 21 alunos para coleta, desmontagem e destinação correta dos resíduos eletrônicos.