Hoje, muitas empresas, especialmente as de grande porte, têm investido na contratação de psicológicos para trabalhar em prol do bem estar dos funcionários em busca de melhores resultados. De acordo com a professora Dra. Angelica Piovesan, coordenadora do curso de Pós-Graduação em Psicologia Organizacional e do Trabalho da Universidade Tiradentes – Unit –, nas organizações o psicólogo trabalha na gestão de pessoas exercendo o papel de mediador.
“Ele faz a mediação entre a relação do colaborador com a gestão. O psicólogo trabalha pensando na qualidade de vida do trabalhador e como consequência, gerar resultados positivos para a organização. Ele atua nas relações interpessoais, na mediação de conflitos, que é algo extremamente necessário de trabalhar nas empresas, tanto para poder prevenir alguns conflitos, quanto para mediar uma vez eles estejam instalados. O psicólogo também atua na área de recrutamento e seleção nas entrevistas para novos funcionários, no treinamento e desenvolvimento profissional”, explica.
Angélica lembra que a motivação da equipe é fundamental para atingir bons resultados. Funcionário satisfeito, maior a produção. “Um funcionário que seja bem aproveitado na organização dá um retorno melhor, um funcionário bem motivado produz mais que um que está insatisfeito, então é esse olhar do psicólogo que vai contribuir tanto para o bem estar do colaborador quanto para o resultado final da empresa”, aponta.
Chefe x Líder
Atualmente as empresas estão investindo em gestores líderes. Pessoas capazes de gerir equipes, ser bem aceito e trazer melhores resultados para a organização. “O chefe é aquela pessoa autoritária, que está na função por merecimento ou porque foi colocado, que apenas manda, que não estabelece uma relação. O líder não necessariamente vai estar nesse papel de gestão, ele pode ser líder entre os colegas, há o reconhecimento e confiança entre os pares naquela função que ele vai exercer. Se o gestor for líder é claro que o resultado para a organização será muito melhor, porque ele vai ser uma pessoa mais aceita, ouvível, ele vai saber se relacionar com seus colaboradores. Hoje a gente fala em gestores líderes e não mais em chefes”, enfatiza.
Essa relação de autoritarismo que os chefes passam é prejudicial às relações de trabalho e consequentemente aos tão almejados resultados. “Qual funcionário quer ter um chefe que só manda e não ouve, ou aquele que finge que ouve e continua fazendo do jeito dele? Isso desmotiva. Se há uma relação de via dupla, se o funcionário se sente valorizado, ouvido dentro da empresa, ele vai também se sentir melhor, e consequentemente o resultado será melhor”, afirma Angelica.
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