Estudo produzido pelo Mestre em Computação (UFS) e Doutor em Educação (Unit), Fábio Gomes Rocha, coordenador dos cursos de Computação da Unit e no ITP do LACIA, analisou mais de quatro mil periódicos classificados na última base Qualis brasileira disponível, período 2013-2016, e revelou que a base de produção de artigos no Brasil dificulta a divulgação e o acesso aos estudos científicos brasileiros.
Para esclarecer dúvidas e alinhar estratégias de como tornar um trabalho científico atrativo, professores pesquisadores abordaram o tema. O debate foi realizado por meio do canal da Universidade Tiradentes no youtube.
Realizado em co-autoria dos pesquisadores, Sabino, da Universidade Federal de Sergipe e Alejandro C. Frery, da Victoria University of Wellington, Wellington, New Zealand, o artigo Analysis of the international impact of the Brazilian base Qualis” Education (Análise do impacto internacional da base brasileira “Qualis” -Educação), foi publicado no Scientometrics.
A transmissão contou com participações dos professores Eliseo Reategui, Alejandro C. Frery, Rosimeri Ferraz, Alause Pires e Gilson.
“Vamos tratar sobre o impacto das pesquisas brasileiras no campo da educação usando como base dois trabalhos científicos e discutir como melhorar a produção de docentes e discentes”, disse Fábio.
Professor Eliseu listou revistas que são renomadas na área e não estão no Qualis, questionando o porquê disso e como ter visibilidade.
“Nosso projeto trata da avaliação brasileira na área da educação e começo trazendo o questionamento de onde publicar o trabalho quando se termina uma pesquisa. Montamos uma base de dados específica e que está disponível para pesquisas futuras no mendeley”, disse, explicando o método utilizado na análise dos artigos indexados e não indexados.
Professor Fábio informou que sua pesquisa trabalhou o impacto internacional com base Qualis, comparando índices bibliométricos das revistas utilizando dados Scopus e Web of Science (WoS) e verificando se a base Qualis trabalha a internacionalização, já que a produção brasileira ampliou nos últimos 50 anos.
“No que diz respeito à base promover internacionalização, a resposta t é não, já que o número de periódicos que tem impacto nas bases internacionais é relativamente baixo. Isso mostra que a forma que o Qualis está sendo utilizado não tem promovido às pesquisas brasileiras impacto internacional e nem visibilidade”, considera.
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