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A máscara do Carnaval 2021 é diferente

O médico infectologista e professor do curso de Medicina da Universidade Tiradentes - Unit -, Matheus Todt, diz que população precisa entender que a pandemia não acabou

às 14h42
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Por Raquel Passos

Em decorrência do avanço da pandemia do novo coronavírus, 21 estados do Brasil já anunciaram o cancelamento do ponto facultativo durante o Carnaval, como é o caso de Sergipe. A decisão faz parte de um esforço para evitar ao máximo o aumento de aglomerações em meio à pandemia da Covid-19.

Para o médico infectologista e professor do curso de Medicina da Universidade Tiradentes – Unit -, Matheus Todt, a população precisa entender que a pandemia não acabou com o início da vacinação. “Estamos vivendo muito provavelmente o pior momento da pandemia e apesar da disponibilidade da vacina, não há tempo hábil para que consiga algum papel no controle da pandemia. Estamos na iminência do carnaval e as pessoas infelizmente estão um pouco desleixadas, cansadas das medidas de segurança mas temos que lembrar que é fundamental a despeito da vacina termos todos os cuidados, aderirmos às medidas de biossegurança (todas aquelas que também estamos cansados de saber), como o distanciamento social, uso da máscara e higiene frequente das mãos”, pontua o médico.

As medidas de biossegurança são cada vez mais importantes para que o mundo atravesse esse momento ainda delicado na saúde pública. A doutora em Saúde e Ambiente e responsável pela Biossegurança da Universidade Tiradentes, Adriana Guimarães, explica as recomendações e porque a população não pode achar que a pandemia, ainda que quase depois de um ano, não acabou. 

Para ela, são algumas as etapas de imunização da sociedade. Até que isso aconteça, o cuidado deve se manter redobrado. “É importante mantermos todas as questões de biossegurança durante esse momento de pandemia que ainda não finalizou! As pessoas precisam continuar utilizando os equipamentos de proteção individual nesse momento ainda delicado da pandemia, como por exemplo a máscara de proteção individual que pode ser de tecido, fabricada em casa com algodão triplo para não deixar passar o ar (como acontece com as máscaras de tricot não recomendadas)”, explica. 

“Além disso, precisamos intensificar sempre a higienização das mãos, dos calçados antes de entrar em casa ou em outros ambientes externos. Enfim, tudo que foi prescrito pela Organização Mundial da Saúde, em 2020, a população precisa seguir à risca. Estamos longe de finalizar as etapas de imunização”, detalha a professora Adriana Guimarães.

Confira a seguir todas as recomendações de biossegurança e higiene que a doutora em Saúde e Ambiente preparou:

 

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