Cada vez mais, a sustentabilidade e a logística reversa têm sido o foco das empresas. Com isso, os impactos negativos com o meio ambiente acabam sendo reduzidos.
A Lei nº 12.305 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos define a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
“A PNRS diz que a responsabilidade tem que ser compartilhada e de todos, desde os fabricantes, o distribuidor, o comerciante até o consumidor final que somos nós”, comenta o administrador de empresas com MBA em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, José Messias Duarte. O especialista foi o convidado da Live das Engenharias da Universidade Tiradentes, no canal do YouTube da instituição de ensino.
“Atualmente, a logística reversa e o desenvolvimento sustentável é muito importante para a empresa, para a marca e para o custo pois acaba reduzindo gastos, além da perda de material”, acrescenta.
José Messias, que atua como coordenador de Laboratórios Químicos e responsável técnico pelo controle de qualidade na empresa Sergipe Industrial, com mais de 20 anos de experiência na área, destaca a importância do desenvolvimento sustentável.
“É um modelo de crescimento da economia que leva em consideração as possibilidades de exaustão de recursos faturados, possibilidade de reutilização de produtos e subprodutos originados desses recursos, controle de danos que os produtos e resíduos provocam no meio ambiente e as possibilidades de minimizar os seus impactos negativos”, salienta.
“Com isso, é relevante pensarmos nas gerações futuras porque todos nós, em algum momento da nossa vida, trabalharemos com a logística reversa”, finaliza.
O encontro contou com a mediação do professor da Universidade Tiradentes, Douglas Moura Andrade.
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