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Psicoeducação orienta famílias que receberam um diagnóstico

O aprendizado da doença auxilia na conscientização e oferece mais autonomia na rotina com o paciente

às 13h00
A intervenção psicoeducacional é importante para dar suporte e apoio aos familiares e cuidadores de um paciente com distúrbio ou disfunção mental (Unsplash)
A intervenção psicoeducacional é importante para dar suporte e apoio aos familiares e cuidadores de um paciente com distúrbio ou disfunção mental (Unsplash)
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A maioria das pessoas não está familiarizada com os diferentes transtornos psicológicos existentes, nem sabe diferenciá-los para lidar com eles. A falta de conhecimento do tema ainda é grande e quando um caso é diagnosticado dentro de uma família, é necessário um processo de aprendizagem a respeito da doença, da adaptação e do tratamento. Esse processo é chamado de psicoeducação.

Imagine uma família que acaba de receber o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), de seu único e ainda pequeno filho, uma criança, na melhor fase da vida. A notícia em si já é forte o suficiente para abalar um lar, mas administrar a rotina de terapias e medicação é outro desafio neste cenário. 

Será de grande ajuda para essa família poder contar com uma técnica que relaciona os elementos da psicologia e da pedagogia para ensinar ao paciente e aos cuidadores sobre a patologia, que pode ser psíquica, mas também física. O objetivo é principalmente orientar quanto às finalidades desejadas pelo paciente, por meio de um trabalho de conscientização em saúde. 

Aplicações

Esse método pode ser utilizado também como recurso terapêutico, inclusive via internet, sendo indicado em diferentes situações como enfrentamento de luto, ansiedade, comportamento passivo-agressivo, TDAH, redução de estresse, entre outros. 

A psicoeducação pode ser aplicada tanto para cuidados paliativos quanto doenças crônicas, grupoterapia e saúde pública, sendo uma das maneiras mais efetivas para auxiliar as pessoas é ensiná-las a se ajudarem, propiciando conscientização e autonomia. O objetivo é ensiná-los sobre as características da doença e do seu tratamento, para que possam ter consciência e preparo para lidar com a patologia. 

Ela pode estar presente em hospitais, ambulatórios, instituições educacionais, além da aplicação doméstica, dentro do núcleo familiar. O modelo psicoeducacional envolve diferentes teorias psicológicas e educativas, além disso, utiliza dados teóricos de outras disciplinas, como a educação, a filosofia ou a medicina, com intuito de ampliar o fornecimento de informações ao paciente.

Dessa forma, o paciente obterá um entendimento amplo e completo a respeito do seu diagnóstico, entendendo as mudanças decorrentes e a necessidade de estratégias de enfrentamento e fortalecimento para uma melhor adaptação à nova realidade de convivência com a doença e seu tratamento.

Asscom | Grupo Tiradentes 

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