É possível se abrir para o mundo e absorver o que há de melhor e importante em outros países, mesmo que a pessoa esteja ainda na faculdade. Isso é possível ao fazer o curso superior em uma instituição de ensino superior internacionalizada, ou seja, que participe ou promova programas de internacionalização. Entre elas, estão as do Grupo Tiradentes, que criou em 2008 o Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (ProMAI).
Desde então, ele oferece aos alunos do GT e das instituições estrangeiras conveniadas, um aprendizado acadêmico voltado para idiomas, novas realidades e culturas sem que esses estudantes percam o vínculo com a instituição de origem. Assim, a Academia proporciona o compartilhamento de conhecimentos e as melhores oportunidades internacionais aos estudantes, docentes e pessoal administrativo, ampliando o desenvolvimento internacional e as percepções acerca das diferentes matrizes que compõem o mundo globalizado, onde a diversidade cultural e a integração dos povos devem ser promovidas.
Segundo o coordenador de Relações Internacionais do Centro Universitário Tiradentes (Unit Alagoas), Leonardo Siqueira, a internacionalização universitária “é o processo de incorporação da dimensão internacional na cultura e estratégias institucionais, ou seja, é a adição de uma camada internacional no ensino, na pesquisa e na extensão, visando uma projeção positiva da capacidade da instituição”.
Os benefícios de ter uma formação interligada com melhores práticas de educação global, são estabelecidos sob três vieses. “Numa educação interligada, com um mundo onde as informações e as oportunidades aparecem cada vez mais numa perspectiva global, eu vejo a importância de estudar numa instituição de ensino superior internacionalizada a partir de três prismas: em primeiro lugar, pelo viés da visibilidade, da geração de networking e do acesso às oportunidades; em segundo plano, pelo diferencial competitivo, e, por fim, pelo acesso a uma educação de qualidade e intercultural”, ressalta Leonardo.
Com o processo de globalização, o avanço das tecnologias e o mercado exigindo cada vez mais dos profissionais, e a competitividade, a educação internacionalizada traz, de acordo com o coordenador, uma série de consequências benéficas. “Pensemos em cada instituição de ensino e imaginemos um estudante que tem acesso a disciplinas, grupos de pesquisa, atividades de extensão, estágio ou qualquer outra atividade que atue diretamente numa perspectiva internacional. Nesses casos, é esperado que este discente esteja apto a atuar de modo igualmente satisfatório com seus colegas estrangeiros e competir em pé de igualdade frente às oportunidades mais atraentes do público internacional. O mesmo se aplica para professores e colaboradores que se engajam na missão de uma instituição de ensino internacionalizada”, frisa.
Benefícios para o país
Siqueira ainda acrescenta que, pensando em nível macro, um sistema educacional internacionalizado é capaz de exportar e tornar a cultura de um país ainda mais atraente e competitiva. “Assim como afirmou a Declaração de Bolonha de 1999, documento que inaugurou o processo de internacionalização da educação no continente europeu, ‘A vitalidade e a eficiência de qualquer civilização podem ser medidas através da atração que a sua cultura tem por outros países’. Nesse sentido, se faz necessário que o sistema de ensino seja capaz de promover tal atração e, por conseguinte, torná-la ainda mais competitiva tanto no aspecto cultural quanto científico”, destaca.
O professor conclui que a internacionalização da educação promove o desenvolvimento de “habilidades, atitudes e conhecimentos necessários à interação e à comunicação com indivíduos de outros contextos culturais, promovendo assim a flexibilidade cognitiva, o engajamento em causas globais, a autoeficácia e o bom desempenho ao trabalhar em equipe com ênfase na empatia e na diversidade etnocultural”.
Asscom | Grupo Tiradentes