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Unit realiza I Jornada de Cabeça Pescoço para estudantes de odonto e medicina

Mais de 700 estudantes participam da jornada que traz profissionais e professores de referência em suas respectivas áreas.

às 11h35
Imagem: Freepik
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Na última quarta-feira, 18, o curso de Medicina deu início à I Jornada de Cabeça e Pescoço da Universidade Tiradentes (Unit). Entre os temas, foram abordados a reconstrução de calota craniana, fraturas dos côndilos mandibulares, cirurgia ortognática em planejamento virtual e otoplastia. Mais de 700 alunos de Medicina e Odontologia estão participando do evento, que acontece até esta sexta-feira, 27.

De acordo com o professor responsável pelo evento, Glauquer Sávio Alves da Silva, a jornada conta com docentes e profissionais de referência em suas respectivas áreas. “Muitos professores passam na vida de vocês, assim como muitos professores passaram na minha vida. Sempre há professores que nos marcam, mas sempre há aqueles em quem nos espelhamos e admiramos. A minha admiração, junto a esse corpo docente que reunimos para essa jornada, vai para todos os professores. Por isso, oferto a vocês a mesma água que eu bebi na minha graduação, aproveitem”, diz. 

Na palestra de abertura, o cirurgião bucomaxilofacial e craniomaxilofacial, Dr. Sylvio de Moraes, falou sobre reconstrução de calota craniana, fazendo uma viagem ao passado desde as primeiras observações do procedimento até os casos mais complexos e modernos realizados atualmente.

“O tema que abordamos versa em algo que não é tão comum no meio odontológico e médico, mas que é uma demanda muito importante que envolve o contorno estético craniofacial. Para isso, precisamos voltar ao passado e falar sobre a craniotomia ou trepanação, o mais antigo procedimento cirúrgico conhecido, praticado por várias civilizações ancestrais como os incas, bretões, asiáticos, africanos do norte e polinésios”, inicia.

“Observamos estigmas de craniotomia em crânios fossilizados em museus de craniotomia pelo mundo inteiro. A primeira reconstrução de defeito ósseo craniano com emprego de placa de ouro foi oficialmente reportada no século XVII. Entretanto, nós caminhamos pela evolução da Medicina e prestigiamos o uso do tecido ósseo da calota craniana. Ou seja, a primeira opção para reconstrução de defeitos é o próprio osso”, explica de Moraes.

Para o estudante Cleverton Lima, o evento foi engrandecedor. “Além de sairmos cheios de tanto conteúdo, saímos como acadêmicos melhores e também melhoramos o nosso lado humano”, afirma.

A segunda palestra da noite foi proferida pelo professor Dr. Hernando Valentim, abordando fraturas dos côndilos mandibulares. A I Jornada de Cabeça e Pescoço acontece na arena do Tiradentes Innovation Center (TIC), no campus Farolândia, com transmissão simultânea pelo Youtube.

Veja a live de abertura completa aqui.

 

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