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TEPSI: projeto de psicologia oportuniza melhor consciência corporal

O Teatro Experimental de Psicologia (TEPSI) tem encontros semanais com oficinas sobre linguagem corporal, criatividade, entre outras.

às 13h34
Os alunos Eldo Durães, Guilherme Souza e Fernanda Rodrigues, e o professor Cleberson Costa.
Os alunos Eldo Durães, Guilherme Souza e Fernanda Rodrigues, e o professor Cleberson Costa.
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Um dos projetos de extensão da Universidade Tiradentes (Unit) é o Teatro Experimental de Psicologia (TEPSI). Com a pandemia de covid-19, nos últimos dois anos, o grupo ficou impossibilitado de realizar peças teatrais. Mesmo assim, o TEPSI não parou. Durante esse período, foram realizadas diversas outras atividades de forma remota, como oficinas sobre como trabalhar a linguagem corporal, expressão facial, dicção, criatividade, entre outros. 

Atualmente, 18 alunos fazem parte do teatro experimental, entre eles o estudante do 9º período de Psicologia, Guilherme Souza Borges. “Eu sempre quis muito fazer teatro, sempre fui muito tímido, então achei que me ajudaria muito. Só que exatamente por causa dessa timidez eu tive resistência em fazer a audição. Mas no terceiro período eu tomei coragem, fiz a audição e entrei no grupo. E foi assim que se iniciou um processo muito transformador para mim, no qual eu comecei a quebrar diversas barreiras da timidez”, conta.

A timidez também foi o ponto de partida para o aluno do 8º período de Psicologia, Eldo Miranda Coutinho Durães entrar no TEPSI, mesmo na pandemia. “Eu gosto muito de teatro, já tive uma certa experiência durante o ensino médio e queria continuar com isso na graduação porque era muito bom pra mim. Eu sou muito tímido e o teatro me ajudou muito nisso. Está aí um dos principais benefícios do aluno participar do grupo. Também melhora a comunicação. Ajuda muito na apresentação de trabalhos, além do benefício de criar vínculos”, diz.

Para a estudante de Psicologia, Fernanda Rodrigues, o principal benefício do teatro experimental é aprender a se expressar. “Eu não me considerava uma pessoa travada, mas eu queria me expressar melhor. A primeira coisa que eu pensei foi isso, tirar um pouco as travas que a gente tem e ficar mais confortável estando num ambiente novo, conhecendo pessoas. Eu entrei no TEPSI no primeiro período, então eu precisava conhecer gente, precisava me enturmar e aí eu acho que foi esse meu primeiro pensamento com relação a coisas acadêmicas”, afirma a aluna do 9º período.

Roteiros e peças

Anualmente, o grupo organiza uma peça. “A gente usa roteiros originais, escritos pelos integrantes do grupo. Por ser um projeto do curso de psicologia, a gente sempre puxa para esse viés. A preparação acontece nos encontros semanais, então a gente sempre foca em geralmente três coisas: o corpo, a voz e a intenção, e vai trabalhando isso aos poucos. Por exemplo, o corpo, como ele será utilizado durante aquela peça ou apresentação. Como será projetada a voz, isso é, aprender a não gritar e sim a falar de uma forma que todo mundo escute; e a intenção é como a pessoa se expressa, qual a intenção que se coloca em determinada fala. E a gente vai trazendo isso nos encontros a partir de dinâmicas, que geralmente são do psicodrama”, destaca Fernanda.

Cursos participantes

Apesar da maioria dos estudantes que fazem parte do TEPSI, o projeto é aberto para alunos de todos os cursos da universidade e também público externo. “Geralmente, o pessoal que procura o TEPSI tem essa vontade de vivenciar algo nessa área mais de artes e se depara com conhecimento didático e específico sobre o comportamento humano e as relações interpessoais. Então, a gente vai vendo que no decorrer dos semestres em que as pessoas vão frequentando os encontros, elas têm uma desenvoltura, se tornando muito mais comunicativo dentro das características dele. uma coisa que a gente precisa ressaltar a pessoa não vai se transformar em outra pessoa vai ser aquela mesma pessoa, mas com habilidade de uso dos recursos”, explica o professor responsável pelo projeto, Cleberson Costa.

“O carro-chefe do TEPSI é a espontaneidade, a ideia do teatro espontâneo é ter a questão da externalização, que muitas das vezes, sem a técnica da teatralização, a pessoa não consegue fazer imersão. Por isso, esse projeto de extensão é importante porque fideliza os alunos e oportuniza uma extensão do conhecimento que se tem em sala de aula, para os alunos que ainda não pegaram disciplinas correlatas ou são de outros cursos, terem um gostinho de prática”, conclui o professor.

 

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