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Vocação esportiva é tema de estudo de pós-graduando da Unit


às 12h34
Marca registrada do método avaliativo denominado EpiGen.
Marca registrada do método avaliativo denominado EpiGen.
Marca registrada do aplicativo de Orientação da Vocação Esportiva (VocSports)
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Durante dois anos, o estudante do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente da Universidade Tiradentes (PSA/Unit), Michael Douglas Celestino Bispo desenvolveu um protocolo de orientação para vocação esportiva com o intuito de direcionar as melhores práticas aos indivíduos. A partir de parâmetros de base científica, ele analisou uma ferramenta e a montagem de um instrumento por prospecção. 

Desde 2015, durante seu mestrado e doutorado, ele tem trabalhado o esporte de forma peculiar. A partir de vários projetos, um deles aprovado pelo Ministério do Esporte, que forneceu recursos para a compra de equipamentos, ampliou ainda mais os estudos. Com equipamentos e tecnologia avançada, o Laboratório de Biociências da Motricidade Humana (Labimh/Unit) passou a ser o centro de todo o trabalho. 

“Tivemos muito cuidado para que desde o início essa tecnologia fosse pautada no que chamamos de critérios de autenticidade científica. Basicamente, eles atendem a quatro demandas que são a validade, a fidedignidade, a objetividade e a reprodutibilidade. Primeiro, tivemos o problema do grande índice de obesidade, de sedentarismo, de falta de tempo e de aderência. Então, precisávamos formular uma ferramenta que contribuísse para a sociedade de maneira geral, no sentido de criar um vínculo de aderência à prática do exercício físico ou a prática esportiva”, explica Michael.

Sob a orientação do professor Dr. Estélio Henrique Martin Dantas, os estudos culminaram no desenvolvimento do aplicativo de Orientação da Vocação Esportiva (VocSports) e do método avaliativo denominado EpiGen, e já gerou duas patentes concedidas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI. “A pesquisa teve o apoio do Ministério da Cidadania e do Comitê Olímpico Brasileiro, justamente por sua relevância ao propor uma metodologia cientificamente  suportada, que permitisse orientar a vocação esportiva das crianças brasileiras de forma simples e sem exigir muitos equipamentos ou instalações. A patente é o fruto desses anos de estudo e dedicação”, diz.

“A ciência já demonstrou que a aderência a um programa de exercícios físicos, depende em grande parte do sucesso e, consequente gratificação, que a pessoa consegue na prática. Realizar um esporte para o qual se tenha predisposição é um fator crucial para o sucesso na prática do mesmo e, consequentemente, para a permanência na modalidade esportiva. Encaminhar as crianças para as modalidades esportivas mais adequadas às suas potencialidades é um fator determinante para termos adultos saudáveis e praticantes de exercícios físicos durante toda a sua vida”, afirma Dantas.

 

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