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Atualização dos dados sobre a imunidade da vacina contra Covid-19 

As doses de reforços dos imunizantes do Covid-19 garantem que a queda na imunidade aconteça lentamente. Confira os dados;

às 21h18
Imagem: Freepik
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A queda da imunidade provocada pela vacinação contra a Covid-19 ocorre mais lentamente entre as pessoas que foram imunizadas contra o coronavírus. A efetividade das vacinas ocorre a partir da aplicação das doses de reforço. A duração e efetividade dos imunizantes está diretamente ligada ao reforço das doses. A vacinação da população é a única forma de conter o avanço da Covid-19 e suas variantes. 

De acordo com a pesquisa, realizada pelo New England Journal of Medicine entre os participantes não infectados pelo coronavírus, a efetividade da vacina caiu de 85% para 51% cerca de sete meses após a segunda dose. Já a imunidade de pessoas imunizadas com vacina e que foram contaminadas, permaneceu alta em cerca de 68% mais de um ano após a infecção.

A pesquisa também mostrou que entre as pessoas que foram infectadas pela primeira vez, 61% relataram sintomas de covid-19 e 13% informaram outros sintomas. Entre os reinfectados entrevistados, 34% disseram ter tido sintomas de covid-19 e 20% mencionaram outros sintomas.

Estudo sobre vacinas

Um levantamento realizado pela revista Veja apontou que cerca de 80% da população brasileira está totalmente imunizada, incluindo as doses de reforço. Mas a eficácia das vacinas pode cair no decorrer do tempo. A eficácia da vacina contra infecções graves foi reduzida consideravelmente após cinco meses da conclusão do ciclo vacinal em pessoas com mais de 55 anos e que apresentavam comorbidades. Nos participantes abaixo dessa faixa etária e sem comorbidades também houve diminuição, mas a resposta imunológica permaneceu em níveis altos.

Outro estudo realizado pela revista Nature Medicine, apontou que a dose de reforço da vacina Pfizer, aplicada após seis meses da segunda dose da Coronavac, aumenta a eficácia contra o coronavírus em 92,7%. Esse aumento chega a 97,3% para pacientes em estado grave da infecção, como os casos que levam a hospitalizações e mortes, principalmente entre idosos.

O estudo também mostra que, de duas semanas a um mês após a aplicação da segunda dose de Coronavac, a eficácia é 55%, e 82,1% para casos graves. Até seis meses após a segunda dose, a eficácia cai para 34,7% e 72,5%, respectivamente. O artigo mostra o importante efeito da dose de reforço da Pfizer/BioNTech após duas doses de Coronavac, principalmente para idosos com 80 anos ou mais.

Os dados analisados são do Programa Nacional de Imunizações (PNI), e faz parte do projeto “vigilância digital da efetividade das vacinas anti-Covid no Brasil”, sobre as vacinas administradas no Brasil, com base nas informações do e-SUS Notifica, sobre casos suspeitos e confirmados de Covid-19 em ambulatórios; e do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, sobre internações e óbitos por Covid-19.

Com informações do Fiocruz, Revista Veja e Nature Medicine

 

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