Nesta terça-feira, 31, o Unit Carreiras promoveu o ‘Café com RH’, um evento de relacionamento com o mercado de trabalho, na Biblioteca Central da Universidade Tiradentes (Unit), no campus Farolândia. O encontro reuniu representantes de empresas sergipanas com o objetivo de um aperfeiçoamento contínuo e alinhamento em relação às necessidades mercadológicas.
De acordo com a gerente do Unit Carreiras, Janaína Machado, a partir desses encontros surgem novas parcerias e assim fomenta-se a captação e divulgação de currículos qualificados de graduandos e profissionais já formados. “O ‘Café com RH’ já faz parte do calendário da Unit. O objetivo é fazer um link entre as empresas e a universidade, através de quem contrata, que é o Recursos Humanos”, diz.
“Para a universidade, os Recursos Humanos é muito importante porque são eles que contratam a mão de obra que formamos, nossos alunos e egressos, fazendo com que nós ouçamos esse Recursos Humanos; é o mesmo que ouvir o mercado, o que estão e não estão precisando, oferecendo, assim, um aperfeiçoamento contínuo”, reforça Janaína.
Para Rariza Mozine, tech recruiter na Cencosud, esse momento de troca é fundamental. “Só assim a gente consegue trazer novas ideias e perspectivas para inovar dentro do RH. E esse espaço que o Unit Carreiras promove facilita com que a gente veja por outros olhos também. Traz mais criatividade e inovação também para dentro da empresa e do dia a dia”, acredita.
Parceira do Unit Carreiras, a Energisa esteve representada pela analista Ana Paula Cardoso. “A Unit está sempre à frente, proporcionando bons conhecimentos ao mercado de Sergipe. Entendemos que a questão da privacidade digital é um tema muito importante, uma vez que a pandemia nos levou cada vez mais para o digital. Então, sempre que temos oportunidade de estar com a Unit é um momento de desenvolvimento”, afirma.
Privacidade digital
Durante o ‘Café com RH’, o doutor Ricardo Carneiro, procurador do Trabalho e professor do curso de Direito da Unit, proferiu palestra sobre ‘Privacidade digital, uso abusivo e limites ao monitoramento pelas empresas’. “Essa é uma fala sobre aquilo que eu posso e aquilo que eu devo. Do ponto de vista tecnológico, uma empresa consegue aferir, por exemplo, a minha produtividade. A pergunta é se eu posso aceder a isso ou necessariamente devo aceder a isso”, destaca.
“O que temos é uma grande discussão e dificuldades para enfrentar o dilema verdade que é: de um lado, o ser humano tem direito à sua autodeterminação; em como se veste, com quem mantém contato preservado pelo sigilo de comunicação; com quem mantém suas ligações telefônicas e por aí vai. Aqui estou falando de direitos fundamentais do trabalhador. E do outro lado tem-se a preocupação igualmente legítima das empresas: quanto mais avançado nós estamos na seara tecnológica, maior a capacidade do trabalhador de causar prejuízo para a empresa”, reflete Carneiro.
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