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A Iniciação Científica como incentivo à despertar vocações

A engenheira mecânica, Danielle Siqueira Vieira, participou da Iniciação Científica e foi aprovada no mestrado em Engenharia de Processos.

às 14h29
Danielle Siqueira Vieira é formada em Engenharia Mecânica e iniciará mestrado em Engenharia de Processos.
Danielle Siqueira Vieira é formada em Engenharia Mecânica e iniciará mestrado em Engenharia de Processos.
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A Iniciação Científica é um programa institucional que permite introduzir os estudantes de graduação na pesquisa científica. Entre tantos benefícios, os programas de IC contribuem para a formação de recursos humanos para a pesquisa e despertar vocações para a ciência e incentivar talentos potenciais na graduação. Assim aconteceu com a estudante da Universidade Tiradentes (Unit), Danielle Siqueira Vieira, que foi aprovada neste semestre para o mestrado em Engenharia de Processos.

“Desde o início da graduação, decidi que seguiria a carreira acadêmica e pude realizar diversas atividades que me ajudaram a alcançar o meu objetivo. Descobri a Iniciação Científica por meio do Programa Mentoria que auxilia os calouros na universidade e apresenta as possibilidades para que possam participar das atividades oferecidas pela Unit”, conta.

Para ela, a IC funcionou como uma preparação para o mestrado. “Pude desenvolver uma bagagem de conhecimentos sobre a minha área que me ajudarão bastante na minha pesquisa. Foi uma experiência excelente. Tive o auxílio dos meus orientadores e dos estudantes presentes no laboratório durante todo o projeto, me senti muito acolhida e motivada. É gratificante poder contribuir um pouco com o meio científico”, afirma Danielle.

O projeto

Durante a graduação em Engenharia Mecânica, ela participou do projeto ‘Desenvolvimento de um Reator Microfluídico por Impressão 3D para Degradação Eletroquímica do Tiaclopride’, desenvolvido no Laboratório de Eletroquímica e Nanotecnologia (LEN), do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), parceiro da Unit.

“O pesticida tiaclopride é usado normalmente na agricultura e tem como objetivo o controle de pestes que ameaçam as plantações. Infelizmente os resíduos absorvidos pelo solo permanecem nos rios e lençóis freáticos acarretando na morte de indivíduos não-alvo, como abelhas e moluscos. Nesse contexto, se faz necessário a degradação dos pesticidas por meios alternativos como a oxidação eletroquímica que pode ser realizada em reatores batelados ou de fluxo”, explica.

“O estudo teve como objetivo realizar a prototipagem e impressão 3D de um reator microfluídico. Foram feitos o dimensionamento e a impressão das peças para realização de testes até obter o modelo final do protótipo. Após a confecção do protótipo final realizou-se o processo de degradação eletroquímica do pesticida tiaclopride utilizando um eletrodo tipo espuma produzido a partir do método de aquecimento híbrido por micro-ondas”, acrescenta a engenheira.

Mestrado

Aprovada no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos da Unit, e atuante na área de eletroquímica, Danielle desenvolverá no mestrado um projeto na mesma linha de pesquisa do projeto de IC. “Aos alunos que se encaixam nesse perfil, sugiro que entrem em contato com seus professores para saber melhor sobre os projetos disponíveis e as datas de inscrição. Se aprovados, poderão aprender a ter autonomia para desenvolver projetos desde a pesquisa até a obtenção e interpretação dos resultados. A caminhada não é fácil, mas quando se tem um objetivo, não devemos desistir até alcançá-lo”, recomenda.

“A universidade oferece muitas atividades como Iniciação Científica, monitorias, mentoria, intercâmbio, projetos de extensão e ligas acadêmicas para os alunos de forma gratuita e, às vezes, até recebe bolsa. Participar dessas atividades foi fundamental para minha formação acadêmica pois cada uma delas ajudou a desenvolver competências importantes para a minha atuação profissional”, conclui a mestranda.

 

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