Desde 2011, a professora doutora Maria Lucila Hernández Macedo integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial da Universidade Tiradentes (PBI/Unit), além de atuar como pesquisadora do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), parceiro da instituição. Como forma de reconhecer e valorizar a produção científica, ela foi contemplada com bolsa de Produtividade em Pesquisa (PQ) categoria 2, oferecida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
“Ter uma bolsa de produtividade significa ser reconhecido nacional pelo árduo trabalho científico e de formação de recursos humanos dentro da academia. Representa um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido com muita dedicação. Na prática, ser bolsista de produtividade permite maior competitividade para aprovar recursos através de projetos e ter uma maior quantidade de orientações, ambos são fundamentais para manter o índice de produtividade”, diz Macedo.
Entre os motivos aos quais a docente atribui o êxito é a sua aptidão natural. “Posso dizer que gosto de pesquisa. Minha formação e vocação é ser pesquisadora e passar conhecimento. Essa vocação me permitiu e permite ainda trilhar o caminho até chegar a ser pesquisadora do CNPq, superando os diversos desafios encontrados neste caminho”, ressalta.
“Não posso deixar de mencionar, que este caminho não é trilhado sozinha, e atribuo essa conquista à parceria com outros grupos de pesquisadores dentro e fora da universidade e, também à parceria dos alunos que se dedicam a desenvolver ciência”, acrescenta a professora pesquisadora.
Produtividade em Pesquisa
Para chegar a ser um pesquisador CNPq na categoria 2, é feita a avaliação da produtividade nos cinco anos anteriores. Ser um pesquisador com bolsa de Produtividade em Pesquisa também beneficia a qualidade do programa de pós-graduação e a formação dos alunos, uma vez que o número de professores bolsistas de produtividade é um dos critérios de avaliação dos programas.
“Fazer parte de um programa de pós-graduação na Unit me permite desenvolver pesquisa científica e tecnológica, e orientar alunos tanto da graduação (Iniciação Científica) como da pós-graduação (Mestrado e Doutorado), o que implica na possibilidade de ter produção científica/tecnológica e formação de alunos, contribuindo para ser bolsista de produtividade”, afirma Maria Lucila.
Na avaliação quadrienal da Capes (2017-2020), o PBI/Unit, programa do qual a professora pesquisadora faz parte, alcançou nota 6, sendo considerado de excelência nacional e internacional, e de referência em sua área de atuação. “Assim, um aluno que recebe formação por professores bolsistas de produtividade dos programas da Unit com conceito elevado é reconhecido dentro da academia (caso queiram seguir carreira acadêmica) e no mercado de trabalho de maneira geral”, conclui.
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