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Crise peruana é tema de debate na Unit

Alunos de Direitos Humanos debatem a crise sócio-política peruana no Ciclo de Debates sobre Direitos Humanos na América Latina.

às 20h09
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Estudantes do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Universidade Tiradentes (Unit) debateram a legalidade autoritária, constituição peruana e crise sócio-política no Ciclo de Debates sobre Direitos Humanos na América Latina, realizado nesta sexta-feira, 24. Mediado pelo professor Dr. Fran Espinoza, o ciclo contou com a participação do professor Jorge Vicente Paladines, da Universidad Central del Ecuador.

“Um dos objetivos da disciplina democracia e políticas públicas de direitos humanos é aproximar nossos alunos de pós-graduação com a grande área latino americana. Então, estudamos os sistemas democráticos dos países. A ideia deste debate é averiguar se existe algum paralelismo com o caso democrático brasileiro e para que nossos alunos analisem e se aproximem, sobretudo da realidade na América Latina”, explica Espinoza.

O mestrando Thyerri Cruz chegou preparado para o debate com um estudo prévio sobre o assunto. “É um conceito ainda novo e que nos mostra que não é só em alguns países que a redação vaga e aberta de dispositivos legais é utilizada de forma a enfraquecer a democracia. Então, esse ciclo de debates é de suma importância para mostrar que uma mesma realidade pode acontecer em diversos países, ostentando as mesmas características”, diz.

Para o mestrando Maverson Fatias de Amorim, o momento oportuniza desenvolver senso crítico. “É de suma importância essa iniciativa da universidade em proporcionar esse debate sobre outras culturas. É isso que a universidade desperta na gente, o interesse por novas culturas, ampliar os horizontes e aperfeiçoar ainda mais a humanização dos direitos humanos”, afirma.

“Conhecimento nunca é demais. É como dizem e é a mais pura verdade. Acredito que a temática desse ciclo justamente nos faz como brasileiros abrir os olhos de que nós não somos apenas brasileiros, somos latino americanos também. Fazemos parte da América Latina e precisamos conhecer um pouquinho mais sobre a cultura dos nossos vizinhos”, conclui a mestranda Juliana Azevedo.

 

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