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Egresso é aprovado em 1º lugar para atuar como perfusionista no Instituto do Coração, em São Paulo

Guilherme Mendes Barros atua na função de Perfusionista na Unidade Cirúrgica de Perfusão e Assistência Cardiorrespiratória do Instituto do Coração (HCFMUSP - Fundação Zerbini).

às 11h35
O biomédico e egresso da Unit, Guilherme Mendes Barros
O biomédico e egresso da Unit, Guilherme Mendes Barros
O biomédico e egresso da Unit, Guilherme Mendes Barros
O biomédico e egresso da Unit, Guilherme Mendes Barros
O biomédico e egresso da Unit, Guilherme Mendes Barros
O biomédico e egresso da Unit, Guilherme Mendes Barros
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O egresso do curso de Biomedicina, Guilherme Mendes Barros, passou em 1º lugar no processo seletivo para a função de Perfusionista para a Unidade Cirúrgica de Perfusão e Assistência Cardiorrespiratória do Instituto do Coração (InCor), instalado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP – Fundação Zerbini). 

O biomédico conta que quando o resultado saiu no dia 03 de julho foi uma grande comemoração. “Sempre almejei estar em um local de trabalho com boas condições e que me ensinasse diariamente a ser um profissional melhor, uma pessoa melhor. Sempre procurei trabalhar em um local que valorize e estimule o conhecimento e esteja em constante evolução, e o InCor é esse lugar. Por isso me dediquei aos estudos para que a minha aprovação acontecesse”, declara. 

Para ele, a aprovação é a consagração dos seus esforços durante a graduação. “Essa aprovação em 1º lugar representa uma conquista de anos trabalhados e investidos em conhecimento. Hoje faço parte da equipe cirúrgica do hospital referência em cirurgia cardíaca na América Latina e saber que cheguei até aqui é como levantar um troféu da copa do mundo ou colocar uma medalha das olimpíadas no peito, é uma sensação de gratidão indescritível”, ressalta.

Logo após a divulgação Guilherme iniciou a sua atuação no InCor. “Já estou atuando como perfusionista, comecei poucos dias após minha aprovação. Agora pretendo aproveitar a oportunidade para ganhar cada vez mais experiência na minha área e continuar atingindo objetivos que muitas vezes parecem impossíveis, mas com esforço e dedicação se tornam possíveis”, enfatiza. 

O egresso acredita que a Unit tenha um papel importante no resultado da sua classificação. “Com todos os programas de extensão universitária, ligas acadêmicas, iniciação científica, apresentação de trabalhos em congressos, todo esse estímulo foi fundamental para o meu aprendizado. Graças a Liga Acadêmica de Circulação Extracorpórea (Lacec) pude conhecer tutoras da área que me inspiraram e me motivam até hoje. Elas plantaram a semente na minha cabeça de que era possível ser um perfusionista, e que por mais difícil que fosse a caminha, eu chegaria lá, e eu cheguei. Sou grato demais por esse incentivo”, destaca.

O que faz um perfusionista?

O biomédico Guilherme Mendes Barros explica que o perfusionista faz parte da equipe multiprofissional da cirurgia cardíaca, habilitado para operar a máquina de circulação extracorpórea e demais acessórios, sendo responsável pela manutenção das funções cardiorrespiratórias, do equilíbrio bioquímico, hematológico e hidroeletrolítico do paciente durante o procedimento cirúrgico.

“Atuo na observação de como o coração, pulmão, rins do paciente reagem enquanto ele é submetido a uma cirurgia cardíaca. O biomédico é o responsável por operar a máquina de circulação extracorpórea e tem a missão de manter todas as funções fisiológicas do paciente enquanto o seu coração está parado, assim auxiliando no procedimento cirúrgico e garantindo que procedimentos onde as cavidades cardíacas abertas sejam mais seguras”, esclarece.  

Entre as atribuições do biomédico perfusionista, destacam-se: operar máquina extracorpórea em cirurgias torácicas e cardíacas, responsabilizando-se pela manutenção das atividades vitais do organismo (oxigenação e circulação sanguínea). Atua em equipe de cirurgiões cardíacos; Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO); circulação extracorpórea / suporte cardiopulmonar; suporte circulatório / assistência ventricular, entre outros.

Ele conta que escolheu essa área por ser dinâmica e desafiadora. “Sendo perfusionista tenho a chance de ajudar alguém em um momento delicado e garantir que a história dela não se encerre ali, transformando um momento de fragilidade e cuidado em esperança”, frisa. 

Para o futuro, ele espera que a sua evolução seja contínua.  “Até quando Deus me permitir e possibilitar continuarei nessa função. Espero ainda mais conquistas para a minha evolução profissional. Assim vou conquistando espaço no Brasil, para depois conquistar o mundo”, conclui.

Leia mais: Biomédico com planos de perfusionista

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