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Calouros de Medicina são acolhidos na Noite do Jaleco 

Estudantes da Unit receberam pela primeira vez o equipamento de proteção que também simboliza a importância dos profissionais de saúde para ajudar e salvar pessoas

às 14h02
A Noite do Jaleco é uma das cerimônias mais tradicionais do curso de Medicina, que acolhe oficialmente os calouros na universidade (Asscom Unit)
A aluna Ádila Fernanda Martins e seu tio, o pediatra Hélcio Martins: a maior inspiração
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Emoção, orgulho e expectativa foram alguns dos sentimentos vividos intensamente na noite desta sexta-feira, 18, quando 90 estudantes do curso de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit) receberam, pela primeira vez, os seus jalecos. A cerimônia de entrega, conhecida como “Noite do Jaleco”, aconteceu no terraço da Biblioteca Central Jacinto Uchôa de Mendonça, no campus Farolândia. É uma das mais tradicionais do curso de Medicina, que acolhe oficialmente os calouros na universidade e conta sempre com o prestígio de familiares e amigos. 

O jaleco é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) utilizado pelos profissionais de saúde, que tem a função de protegê-los contra vírus, bactérias e outros microrganismos presentes em clínicas e hospitais. Ele também tem uma função simbólica: a de identificar cada profissional de saúde e representar a responsabilidade firmada entre ele e a vida de cada pessoa atendida, bem com os seus ideais de pureza nas ações, na organização, na eficiência e na transparência desses serviços prestados. 

A professora Lis Campos Ferreira, coordenadora dos cursos de Medicina em Aracaju e Estância, destacou os principais diferenciais da Unit na formação de profissionais médicos, como a alta qualificação do corpo docente, a estrutura física e tecnológica de ponta e parcerias com grandes centros médicos do Brasil e do exterior, a exemplo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo (SP); e do Cambridge Health Alliance (CHA), em Boston (Estados Unidos). Ela disse também que outro diferencial, considerado mais importante, é que cada estudante de medicina é visto de forma pessoal e singular. 

“Nós estamos observando vocês, e com isso a gente quer que vocês se sintam longe de ser um número. A gente quer que vocês tenham a melhor experiência acadêmica, que vocês passem em residências maravilhosas, e a gente vê isso nos resultados dos nossos egressos e no retorno deles. Além disso, que vocês sejam pessoas felizes. A gente quer ajudar na formação de vocês enquanto pessoas também. Que esse jaleco seja um símbolo de muita alegria, de muito afeto e de muito cuidado com o outro que nos confia a vida”, desejou Lis. 

A pró-reitora de Graduação da Unit, Arleide Barreto, também ressaltou os diferenciais e os investimentos da instituição na estrutura física, na qualidade acadêmica e na excelência dos docentes e colaboradores que aqui trabalham. “As pessoas são o nosso melhor e maior patrimônio, e a instituição investe nesse patrimônio. São profissionais excepcionais que querem fazer de vocês médicos comprometidos com a saúde e o bem-estar do paciente e de seus familiares”, afirmou, destacando ainda o apoio à saúde mental dos alunos e colaboradores, através do Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicossocial (Napps).

Em nome dos professores de Medicina, falou o neurocirurgião Rilton Morais, que também é diretor técnico do Hospital de Cirurgia. Ele dividiu com os alunos a experiência que viveu no início de sua carreira como estudante de Medicina, há mais de 31 anos. “Agora, todo o campo do conhecimento se abre para vocês. Por isso eu gostaria de dizer a vocês que sejam bem-vindos a esse novo universo. É um universo maravilhoso. A medicina, a meu ver, é a mais linda das profissões, que está presente na vida de todos, desde o nascimento até a morte. E a história da medicina é muito mais bonita, na maioria dos casos e terrível em alguns pontos. Eu sempre digo que ela é a melhor das profissões porque você pode se encaixar em qualquer área”, disse, referindo-se às muitas possibilidades de atuação que se abrem para os profissionais médicos. 

Os novos alunos também foram saudados pelas representantes do Centro Acadêmico José Augusto Barreto (Cajab) e da Associação Atlética Acadêmica Richard Halti Cabral (mais conhecida como Atlética Carango), que apresentaram o trabalho realizado pelas ligas estudantis, sobretudo na promoção de eventos de integração e da prática de esportes. 

De tio para sobrinha

Entre os estudantes, a entrega do jaleco representou um momento de muita emoção. Para a aluna Ádila Fernanda Pereira Martins, trata-se do início da realização de um sonho que acalentava desde criança. “Eu demorei muito pra estar aqui. Fiquei no cursinho por dois anos pra poder estar aqui. Então, esse momento era realmente muito aguardado. Por mim e pela minha família que está aqui. E o que eu diria pra Ádila do futuro? Acho que é agradecer por nunca ter parado de tentar entrar aqui, e porque o processo não para, continua aqui dentro também. E sei que é muito difícil, mas eu tô muito disposta pra poder conseguir me formar e ser a médica que eu sempre quis ser”, comenta ela, que pretende seguir a especialidade de ginecologia e obstetrícia. 

Ádila seguiu o exemplo e a inspiração de um de seus tios, o médico pediatra Hélcio Lopes Martins, que mora em Goiânia (GO) e veio a Aracaju especialmente para acompanhar a entrega do jaleco para a sobrinha, com um misto de satisfação e nostalgia. “Eu peguei a Ádila quando ela nasceu e hoje ela tá aqui também seguindo, segundo ela, a fonte de inspiração. Isso é emocionante, porque quando a gente entra na faculdade, a gente cria muitas expectativas. O estudante de medicina tem um sonho de poder ajudar as pessoas, salvar pessoas, e é importante a gente acreditar nisso. O fundamental da medicina é a gente saber que a gente sempre consegue ajudar alguém de alguma forma. Se não for fisicamente, vai ser mentalmente, mas as pessoas confiam no médico e eu espero que elas confiem sempre”, desabafou Hélcio, com a voz embargada e um enorme sorriso no rosto.

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