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Núcleo de Formação Médica é inaugurado em Estância (SE)

O novo núcleo vai beneficiar estudantes de Medicina e a população local através de uma parceria entre a Universidade Tiradentes e o Hospital Amparo de Maria

às 19h51
Fotos: Luiz Dinarte
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Na última quinta-feira, 16, foi inaugurado o Núcleo de Formação Médica na cidade de Estância (SE). Localizado no Hospital Regional Amparo de Maria, o núcleo visa receber os residentes de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit) nas áreas de ginecologia e obstetrícia, proporcionando uma formação prática de alta qualidade. Essa iniciativa representa uma troca mútua de benefícios: enquanto os alunos aplicam seus conhecimentos e se especializam, a comunidade local ganha com os serviços prestados pela equipe acadêmica.

O reitor da Unit, Jouberto Uchôa de Mendonça destacou a importância dessa colaboração com a cidade de Estância. “Estamos felizes porque a cidade de Estância foi uma grande parceira quando resolvemos começar a implantar os campi nos interiores. E aqui, nosso trabalho é excelente. Então, estamos procurando fazer o melhor possível para que nossa unidade tenha uma produção de qualidade em benefício da sociedade”, elenca. 

Essa não é a primeira vez que Estância colabora com a Unit. O vice-reitor da Unit, Jouberto Uchôa de Mendonça Júnior, relembra que Estância foi a primeira cidade a acolher a universidade quando ela decidiu se interiorizar. “Recentemente, tivemos a inauguração de um centro de especialidades, com ambulatórios para atender a comunidade na atenção primária. Isso é crucial para o município e sua população. Hoje, estamos inaugurando o núcleo de formação médica, consolidando as residências que teremos aqui em Estância, tão importantes para o curso e a área”, comenta.

Para o presidente da Associação Amparo de Maria, Max de Carvalho Amaral, a inauguração do núcleo marca uma mudança de paradigmas. “É um momento de grande felicidade poder unir o Grupo Tiradentes à Associação Amparo de Maria. Estamos buscando proporcionar uma expansão de novas especialidades através da Residência Médica. O hospital possui uma história de 157 anos de funcionamento, sendo o mais antigo em funcionamento contínuo no Estado de Sergipe. Isso representa uma projeção para o futuro. Precisamos agregar cada vez mais novas especialidades”, pontua o presidente.

Aprimorando a formação dos alunos e residentes

O núcleo de formação médica não só aprimora a formação dos médicos residentes, mas também os estudantes de graduação em Medicina. O coordenador do curso de Medicina de Estância, Jerocílio Silva Júnior, conta que a partir do dia oito de julho, os graduandos poderão usufruir do espaço para realizar estudos, avaliações, aulas práticas, entre outros. Além disso, o núcleo está inicialmente focado na área de ginecologia obstétrica, mas planeja expandir para outras especialidades como cirurgia geral e pediatria. 

O espaço dispõe de salas de aula, laboratórios, biblioteca e área de descanso. Além disso, os alunos e residentes terão acesso a um moderno sistema de telemedicina, que permitirá a realização de consultas e procedimentos à distância. “Embora já tenhamos alunos nessas áreas a partir de julho. Atualmente, temos 9 residentes e aproximadamente 50 alunos na primeira turma. Nos próximos dois anos, esperamos atender cerca de 150 alunos”, pontua o coordenador.

Para os residentes, o núcleo representa uma otimização crucial do tempo e recursos, já que muitos possuem agendas apertadas e muitas vezes restritas. O residente de ginecologia e obstetrícia, João Fonseca, menciona que essa troca vai ajudar tanto na parte educativa quanto na física, devido a carga horária do residente ser muito cansativa, independentemente da residência escolhida. 

“Para nós, é de extrema importância, além de contribuir para o nosso conhecimento, ter uma troca com os internos é crucial, já que eles virão depois de nós. Essa troca de informações e conhecimentos é importante, pois sempre se aprende muito mais ensinando. Ter uma oportunidade para aprender mais sobre temas que já vimos em algum momento é fundamental, pois podemos ter esquecido algum dado. Portanto, tanto a interação com os internos quanto a otimização do tempo são essenciais para nós neste período”, explica João.

João ainda relata como funciona o processo da residência e compartilha sua experiência. “No início, somos sempre separados por escalas. Na ginecologia obstétrica, temos a parte do centro cirúrgico, a parte do puerpério, que são as grávidas que recentemente tiveram filhos, e depois a parte dos plantões na maternidade. Somos três por ano, então cada um tem sua escala. Eu, inicialmente, me concentrei principalmente na parte da maternidade, fazendo plantões, sempre com o grupo de enfermeiras e o supervisor, onde aprendemos diariamente coisas muito importantes, além de receber apoio educacional do ponto de vista teórico”, compartilha.

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