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Projeto de extensão da Unit traz à tona a história de nossa capital

A história e as estórias de uma Aracaju Antiga é tema de debate entre pesquisadores

às 21h23
Murilo Mellins relembra fatos importantes que marcam a nosso história
Murilo Mellins relembra fatos importantes que marcam a nosso história
Eunice Aparecida salienta que o projeto põe em prática o aprendizado
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Alunos do 6º período do curso de História na modalidade EAD da Universidade Tiradentes promoveram na noite da sexta-feira, 8, no auditório Geraldo Chaga Ramos, localizado no Campus Aracaju Centro um encontro entre historiadores e o pesquisador Murilo Merlins.

O pesquisador trouxe à cena com base na sua própria vivência e leitura, fatos que marcaram a sociedade sergipana no período de 1855 a 1940. “Falar de Aracaju pra mim é muito importante e prazeroso”, disse o convidado que começou sua palestra destacando a existência de duas versões sobre a mudança da capital. Ele também falou sobre o primeiro código de postura de Aracaju, criado em 1854, sobre os primeiros natais de Aracaju e sobre as cinco estrelas que estão presentes na bandeira do Estado e que, segundo ele, poucas pessoas sabem o verdadeiro significado. “São estrelas brancas de cinco pontas que simbolizam as cinco fozes de rios existentes em nosso Estado: São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vaza-barris, Piaui e Real”, revela o pesquisador Murilo Merlins.

“A história de Sergipe é muito controversa”, disse o professor Wellington Silva Santos convidado para abordar sobre os aspectos históricos da formação da sociedade sergipana. O docente destacou a história oficial, ou seja, aquela que é aprendida em sala de aula. Segundo ele, existem documentos que divergem em significados e explica: “aprendemos em sala de aula que Aracaju surgiu a partir da colina do Santo Antônio, entretanto, já foram descobertos documentos que apontam que o início da cidade pode ter acontecido na Rua Laranjeiras, na Praça Fausto Cardoso ou mesmo aonde hoje é o Porto Dantas”, revela o historiador lembrando que em 1855 quando Aracaju foi fundada o alto da colina pertencia ao município de Socorro. Mesmo com informações que contradizem o aprendizado em sala de aula, o professor Wellington Silva acredita que a história não fica comprometida uma vez que a historiografia é controversa e permite o debate.

A acadêmica Eunice Aparecida Borceto, uma das organizadoras do evento, lembrou que a atividade põe em prática um projeto de extensão do curso, realizado a partir do conhecimento adquirido na disciplina Práticas Interdisciplinares 3. “Nossa finalidade é vivenciar o aprendizado adquirido em sala de aula. E a melhor forma para isso é ouvir de quem tem a experiência fatos que marcaram a nossa história”, pondera Eunice.

Fotos – Marcelo Freitas

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