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Quadrantes híbridos presentes nas modalidades de ensino

A gerente acadêmica da Universidade Tiradentes, Karen Sasaki, explica o conceito de quadrantes híbridos no EAD.

às 16h34
Foto: Freepik
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Ao iniciar no ensino superior, muitos estudantes conseguem aliar teoria e prática por meio de técnicas de ensino aprendizagem da educação presencial e também da Educação a Distância (EAD). Essas características são conhecidas como quadrantes híbridos, mas você sabe o que isso significa?

A gerente acadêmica do EAD da Universidade Tiradentes (Unit), professora Karen Sasaki, explica que essa discussão foi inicialmente proposta pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) com o intuito de evidenciar que os conceitos das modalidades presenciais  e à distância não eram dissociados. 

Ou seja, foi uma forma didática encontrada para explicar os arranjos curriculares dos modelos de ensino. “Dentro do nosso projeto EAD, levamos em consideração os quadrantes de acordo com a natureza da disciplina, com o objetivo de aprendizagem para o desenvolvimento das competências e de acordo com o perfil do curso”, pontua. 

Como os quadrantes híbridos são divididos?

Os quadrantes híbridos são explicados a partir de dois eixos, encontrados em modalidades presenciais e virtuais. O primeiro eixo diz respeito ao espaço onde as atividades acadêmicas vão acontecer. Já o segundo caracteriza o tempo onde elas acontecem, podendo ser síncrono e assíncrono. 

Segundo o conceito estabelecido pela ABMES, essa combinação resulta em quatro possibilidades, são eles: 

  • Presencial síncrono (PS): são as salas de aula convencionais ou às aulas presenciais, onde há presença simultânea (síncrona) entre professor e turma;
  • Virtual síncrono (VS): Professores e turma interagem de forma simultânea, síncrona, mas sem estarem no mesmo espaço físico. Pode ser classificado como as aulas remotas, que acontecem no mesmo dia e horário tanto para o aluno, quanto para o professor/tutor;
  • Presencial assíncrono (PA): atividades práticas supervisionadas em momentos escolhidos pelo aluno, mas sem que haja a presença do professor. Por exemplo, trabalhos em campo ou estudos na biblioteca da universidade;
  • Virtual assíncrono (VA): quando o aluno acessa por meio do ambiente virtual de aprendizagem (AVA), o conteúdo digital da disciplina que já está disponível. 

Karen explica que para estabelecer um bom modelo de ensino a distância, é necessário estar por dentro das especificidades dos quadrantes híbridos. “Quando a gente fala num modelo de EAD, a gente tem que pensar em todos os quadrantes. Por exemplo, num curso híbrido da Unit, a gente tem o presencial síncrono durante uma aula prática, pois o professor faz uma demonstração com o aluno, seja em laboratório, seja em sala de aula presencial. Já o presencial assíncrono, acontece em uma das etapas das atividades extensionistas ou de estágio supervisionado, por exemplo. É presencial para o aluno, é presencial para o professor, só que em dias e horários diferentes. No síncrono, não: é aluno e professor juntos no mesmo dia e horário”, pontua. 

No entanto, é importante deixar claro que não é uma regra ter todos e não é uma regra só ter um. Às vezes, em modalidade virtual, é possível caminhar para o presencial assíncrono quando, por exemplo, o curso tem estágio obrigatório. 

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