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Brasil forma 32 mil engenheiros civis, mas precisa de 60 mil

Estatísticas mostram que o mercado está sempre aquecido para esses profissionais

às 19h05
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O Brasil forma 32 mil engenheiros civis quando deveria estar formando 60 mil. Esses dados foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria – CNI – e apontam para um déficit que garante oportunidades de trabalho mesmo em um cenário de crise econômica. O crescimento populacional e a necessidade de investimentos nas áreas de transporte, saneamento e infraestrutura em geral mantêm as portas do mercado abertas para o engenheiro civil.
É impossível pensar na estrutura de casas, edifícios, pontes, barragens, estradas, aeroportos sem a assinatura desse profissional. O engenheiro civil é responsável por planejar, projetar, executar e gerenciar essas obras, acompanhando todas as etapas de uma construção ou reforma, da análise do solo e estudo da insolação e da ventilação do local até a definição dos tipos de fundação e acabamentos.
Também cabe ao engenheiro civil especificar redes de instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento, além da definir o material a ser usado. Ele ainda chefia equipes de trabalho, supervisionando prazos, custos, padrões de qualidade e segurança.  Ou seja, é o engenheiro civil quem garante a estabilidade da edificação, calculando os efeitos dos ventos e das mudanças de temperatura na resistência dos materiais usados na obra. Pode também se dedicar à administração de recursos prediais, gerenciando a infraestrutura e a ocupação de um edifício.
 
Déficit habitacional
Em 2014, o déficit habitacional no Brasil era de aproximadamente cinco milhões de domicílios, segundo o estudo Políticas Permanentes de Habitação, produzido pela Fundação Getúlio Vargas –  FGV. Considerando que até 2024 sejam formadas no Brasil 16,8 milhões de novas famílias, estima-se que a atuação do engenheiro civil seja marcante para o suprimento dessa demanda, que tende a ter no próprio Governo Federal o grande promissor de tais obras, seja de ordem habitacional ou mesmo de infraestrutura em geral.
O engenheiro civil, em início de carreira, pode obter remuneração de um salário mínimo por hora de trabalho. Profissionais especializados e competentes na sua área de atuação chegam a ganhar entre R$20 mil e R430 mil.
ENGENHARIA_CIVIL 
Habilidades
Para ingressar no curso de graduação e desenvolver as aptidões corretas para o exercício da Engenharia Civil, o estudante deve possuir afinidade natural com disciplinas de exatas. Além disso, precisa absorver dessas disciplinas a descoberta da área específica em que pretende atuar. Como as universidades se empenham na formação de engenheiros generalistas, as afinidades surgidas com o estudo dos conteúdos programáticos despertarão no aluno o interesse por uma determinada área de especialização.
Além das disciplinas e das atividades em laboratório clássicas das Engenharias, o curso de Engenharia Civil inclui desenho técnico e matérias das áreas de Administração e Economia. Nas etapas finais da graduação, o aluno dispõe de disciplinas mais ligadas às áreas da especialização escolhida – estruturas, construção civil, hidráulica e saneamento, transportes ou geotecnia.

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