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“A experiência me motivou a continuar na pesquisa”, revela egresso.

Bacharel e mestre em Direitos Humanos, Luíz Ricardo Santana de Araújo Júnior, conheceu a pesquisa através da Iniciação Científica.

às 12h01
O bacharel em Direito e mestre em Direitos Humanos Luíz Ricardo Santana de Araújo Júnior.
O bacharel em Direito e mestre em Direitos Humanos Luíz Ricardo Santana de Araújo Júnior.
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A Iniciação Científica é um instrumento que permite introduzir os acadêmicos, desde cedo, em contato direto com a atividade científica. Bacharel em Direito e mestre em Direitos Humanos pela Universidade Tiradentes (Unit), Luíz Ricardo Santana de Araújo Júnior iniciou a carreira acadêmica participando de projetos de IC ainda na graduação. Durante um período, foi professor na instituição e está prestes a iniciar um doutorado em Portugal.

“Meu interesse pela pesquisa começou no início da graduação, quando fiz parte de um projeto de pesquisa, como voluntário, no qual buscávamos entender como se dava o acesso à Justiça em Sergipe. Foi uma experiência bastante interessante e me motivou a continuar na pesquisa e seguir carreira acadêmica”, relembra.

Luíz participou da Iniciação Científica também como bolsista em um projeto de pesquisa sobre tráfico de pessoas em Sergipe, sua existência e subnotificação. “Foi bastante desafiador, porque não existiam dados analisados, foi um verdadeiro garimpo, trabalho de formiga”, conta o egresso que ao longo da graduação participou de outros projetos abordando o tema e pesquisando sobre acesso à justiça.

Através da Unit, o mestre em Direitos Humanos também participa do Grupo de Pesquisa ‘Novas Tecnologia e o Impacto nos Direitos Humanos’ pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

“Trata-se de uma rede de colaboradores e pesquisadores que buscam compreender os impactos da tecnologia nos Direitos Humanos. Eu, particularmente, me interesso pelos impactos no meio ambiente. Tenho a questão ambiental como bastante cara, considerando as sistemáticas prática depredatórias praticadas pelo ser humano e a premente necessidade de se preservar o espaço em que vivemos, garantindo às futuras gerações uma qualidade de vida digna”, explica.

Iniciação Científica

Por meio da Iniciação Científica, o universitário pode se inserir em projetos desenvolvidos pelos docentes ou até contribuindo com ideias inéditas e inovadoras. “Eu entendo que a pesquisa é essencial para que o estudante passe por uma experiência completa na universidade. O tripé ‘Ensino, Pesquisa e Extensão’ é importante que seja vivenciado. Acredito que, ainda que o aluno não queira seguir carreira acadêmica, participar de um projeto de pesquisa abre horizontes e modifica sobremaneira a forma como o aluno observa e sente o processo de aprendizagem. As minhas experiências foram bastante engrandecedoras”, conta.

“A Unit passou por um processo de valorização da pesquisa na época em que eu era aluno de graduação e foi maravilhoso ver o empenho da universidade em fazer o tripé funcionar. As oportunidades foram apresentadas aos alunos e essas oportunidades mudaram a vida acadêmica de muitas pessoas, como eu, por exemplo, que mais tarde voltei, após o mestrado, para lecionar na instituição. Sem sombra de dúvidas, movido pelo interesse nas pesquisas que cultivei e colhi na graduação”, afirma Luíz.

Em novembro, ele inicia o doutorado em Ciências Jurídicas Públicas na Universidade do Minho, em Portugal. “Espero dar continuidade às pesquisas, aprofundando meu conhecimento no vasto mundo jurídico. A Academia e a pesquisa continuarão a fazer parte da minha vida, sou bastante grato e feliz por isso”, conclui.

 

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