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Academia reflete sobre os Direitos Humanos na América Latina


às 21h42
Os doutores Gabriela e Franz
Os doutores Gabriela e Franz
O mestrando Ramon
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Em sintonia com os acontecimentos sociais e políticos que marcam a trajetória da América Latina a coordenação do Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Tiradentes promoveu na noite dessa quinta-feira, 7, no Anfiteatro do Bloco F do Campus da Farolândia uma discussão sobre o atual quadro político em que vivem os nicaraguenses.

Do evento realizado no Anfiteatro do Bloco F, no Campus da Farolândia participaram na condição de palestrantes Gabriela Maia Rebouças; Fran Espinoza (pela Unit); Elvira Cuadra do Centro de Investigación de la Comunicación de Manágua; e Paulo Sérgio da Costa Neves, pela UFS.

“Esse momento inaugura um ciclo de debates sobre as condições de implementação e, por outro lado, de violação de direitos humanos nos países da América Latina”, esclarece a coordenadora do curso, professora Gabriela Maia Rebouças. Segundo a docente a ideia é fixar na universidade um polo de discussões amplas e geral sobre as questões que envolvem os direitos humanos.

Pós-doutor em Direitos Humanos o nicaraguense e hoje docente no doutorado da Unit, professor Fran Espinoza trouxe para a academia uma aprofundada reflexão sobre as questões que envolvem a América Latina. Também participaram dos debates a doutora Elvira Cuadra do Centro de Investigación de la Comunicación (CINCO), através de videoconferência e o professor Paulo Sérgio da Costa Neves, da UFS.

“Esse é o primeiro debate dos muitos que pretendemos executar com o propósito de analisar os Direitos Humanos nos diversos países”, lembra o professor Fran Espinoza salientando que os próximos por ordem de execução avaliam a situação da Venezuela, Equador e Brasil, oportunidade em que será promovido um debate sobre as eleições.

Enquanto aluno do programa de Mestrado em Direitos Humanos, Ramon Andrade dos Santos avalia o primeiro momento do ciclo de debates como uma excelente oportunidade para discutir a crise que vem atingindo todos os países da América Latina. “É importante discutir esse colapso da democracia e o momento atual porque seguimos aprendendo com as realidades dos países latinos que estão avançando com suas políticas para que possamos com eles e com suas mudanças aprender a encontrar alternativas ”, opina Ramon.

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