Por Raquel Passos
O Programa de Meio Ambiente da Universidade Tiradentes, Conduta Consciente, completa, neste dia 19, uma década de ações voltadas ao desenvolvimento sustentável, com inúmeras ações e parcerias que impactam positivamente no Meio Ambiente. Para se ter ideia, mais de 30 toneladas de resíduos seco e eletrônico foram arrecadadas em 2018. Todo material é encaminhado para cooperativas.
A primeira atividade do Conduta Consciente foi a coleta seletiva e a Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem de Aracaju – CARE – é parceira desde então. Atualmente, a cooperativa Reviravolta também recebe resíduos secos arrecadados na Unit. Já os eletroeletrônicos descartados são encaminhados para a empresa ECO T.I. Logística Reversa, que realiza a gestão de resíduos de forma eficiente e sustentável.
O programa tem o objetivo de fomentar mudança de comportamento nas ações dos colaboradores, professores, alunos e parceiros da instituição em busca do desenvolvimento sustentável. “Começamos instalando as caixas coletoras e containers, aplicamos sinalização pelo campus, e temos proporcionado capacitações educativas para a comunidade acadêmica. Nossa ideia é agregar cada vez mais pessoas ao programada. Precisamos que compreendam a importância de somar esforços em prol do futuro do planeta”, considera a coordenadora do programa Conduta Consciente, professora Luciana Rodrigues.
De acordo com a coordenadora, Conduta Consciente é único programa de Instituição de Ensino Superior do Norte-Nordeste a ter sede própria em seu campus. “Somos o único a ter estrutura constituída no campus universitário, de onde saem ações efetivas relacionadas a sustentabilidade da nossa região, envolvendo estudantes e colaboradores, além da comunidade do entorno”, conta Luciana.
Para celebrar a data, uma missa em ação de graças será realizada nesta quinta-feira, 19, às 17h, na Capela do Campus Unit Farolândia.
Reciclagem gera milhões
No último dia 3, o primeiro Anuário da Reciclagem, que compilou dados do período entre 2017 e 2018, foi lançado em São Paulo (SP). E a Veja publicou, dia 6, reportagem que apresenta as informações anunciadas no documento assinado pela Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis, a ANCAT, e outros parceiros.
Na matéria consta que o anuário também coletou informações sobre o entendimento da população sobre a importância da reciclagem para o futuro. Segundo dados, 98% enxergam como algo importante, 39% não separam o lixo orgânico do reciclável, 66% sabem pouco ou nada sobre coleta seletiva e 81% sabem pouco ou nada sobre Cooperativas de Reciclagem.
De acordo com o anuário, em 2017 as organizações acompanhadas pela ANCAT registraram faturamento de 39 milhões de reais com a comercialização de 84.000 toneladas coletadas. Em 2018, foram comercializados 32 milhões de reais, equivalente a cerca de 67.000 toneladas coletadas.
Ao mesmo tempo, o documento mostrou qual seria o custo da coleta seletiva pública de resíduos sólidos para realizar o trabalho do volume de materiais recicláveis recuperados pelas cooperativas e associações. O gasto total equivalente seria de 37 milhões de reais para o volume de 2017 e 30 milhões de reais para 2018.
Com informações da Veja